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TEMPO DE REFLETIR 152 – 1 de junho de 2014
“Os sofrimentos do tempo presente na são para comparar com a glória por vir.” (Romanos 8:18)
Imagino que não foi fácil para Adão e Eva compreenderem sua situação e alcance de sua atitude depois de pecar.
A maioria de nós também, quando pecamos, não compreendemos o que fizemos, ficamos atordoados, envergonhados, frustrados e, às vezes, procurando nos justificar. O amor que um tinha pelo outro começou a sofrer certas decepções. Cada qual procurou se justificar diante de Deus. Afinal ambos culparam a serpente e, no seu subconsciente, ao próprio Deus por tê-la criado. Como é interessante o caminho da justificação própria, do eu, das suas obras. Quão diferentes são nossas atitudes quando somos justificados pela fé, por Cristo, e não por respeito e orgulho humanos. Disse alguém que Deus tem mil e uma maneiras de solucionar os nossos problemas, se tão-somente Lhe confiarmos os nossos caminhos.
Qualquer pecado cometido é sempre desastroso e de consequências imprevisíveis. O pecado nos faz instáveis (Adão e Eva, desorientados, se esconderam); inconsequentes (viram que estavam nus); desconfiados (duvidaram do amor de Deus) e o pecado também produz medo (“e, porque estava nu, tive medo e me escondi”). O que tinha que ver a nudez com o medo? Mas é assim mesmo que o pecado faz; gera confusão na mente e nas ações. A lista poderia ser grande. Os estudiosos da Bíblia dizem que Adão e Eva transgrediram todos os 10 mandamentos de uma só vez.
Mas o Criador foi ao encontro de Adão e Eva. Levou uma mensagem de amor e perdão. Deus ama o pecador e sempre está disposto a perdoá-lo quando pede perdão. O mesmo amor que venceu ali no Éden, vence também hoje em nossa casa, em nossa igreja, em nosso trabalho, em nossa escola, se nós permitirmos que Deus atue em nosso coração mediante o Espírito Santo.
Outra lição maravilhosa desse relato é que Deus acudiu logo. Não deixou que o pecado de Adão e Eva amadurecesse e criasse raízes. Foi a eles antes que Lúcifer se postasse ao lado do primeiro casal e ali ficar lutando contra Deus. Amigo ouvinte, se permitirmos que o Senhor nos procure e fale conosco depois de um pecado, o conflito será bem mais ameno e a vitória em Cristo é certa.
Ainda que tenhamos de perder um jardim, Ele nos dá a promessa de que “agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” porque “os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós” (Romanos 8:1 e 18). Louvado seja o Senhor! Ele continua chamando o ser humano, chama você. É só abrir a porta do coração e permitir que Ele entre e faça morada. Você vai deixar?
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-> Texto: Autoria desconhecida
-> Música: Leonardo Gonçalves, “Livre, enfim”
-> Narração: Amilton Menezes