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TEMPO DE REFLETIR – 19 de janeiro de 2014
Tudo bem com você? Mais ou menos? Que tal comparar a situação que você viveu ou está vivendo com a de Robert Reed? Robert costuma dizer que tem tudo que precisa para ser alegre. Mas ele, provavelmente, é muito diferente de você!
A descrição que li sobre ele é esta: as mãos de Robert são deformadas e seus pés são inúteis. Ele não pode tomar seu próprio banho. Não pode se alimentar. Não pode escovar os dentes, pentear seus cabelos, sequer vestir suas roupas. Suas camisas são presas por tiras de nylon aderente. Sua fala se arrasta como uma fita cassete estragada. Robert teve paralisia cerebral.
A enfermidade o impediu de dirigir um automóvel, andar de bicicleta ou dar um simples passeio. Mas não o impediu de estudar latim, nem o impediu de ensinar em uma escola de sua cidade. A doença não impediu Robert de se tornar um missionário, sozinho, em Portugal, onde aprendeu a falar o português. Lá em Portugal começou a distribuir literatura cristã diariamente num parque. Em 6 anos, levou cerca de 70 pessoas a Cristo, uma das quais se tornou sua esposa – Rosa.
Alguém viu, recentemente, Robert falar. Viu outros homens levarem Robert até ao púlpito. Viu quando puseram a Bíblia em seu colo e observou como revirava as páginas com seus dedos endurecidos. Viu gente chorar…
Robert poderia ter implorado por simpatia e piedade. No entanto, ele ergueu sua mão e disse: “Tenho tudo que preciso para ser uma pessoa alegre!”
As camisas de Robert são presas por tiras de nylon aderente, mas sua vida é ligada pela alegria.
E você? Você é feliz? Tem tudo o que precisa para ser uma pessoa alegre? Talvez você não tenha todos os problemas que Robert Reed tem. Nem a metade ou, quem sabe, não tem nenhuma dificuldade física. Você é grato por isso? Ou mesmo tendo tudo, ou quase tudo, tendo saúde, tendo família, tendo estudo, tem deixado que o desânimo tome conta de sua vida?
Paulo, na carta aos Filipenses, conta que aprendeu “a viver contente em toda e qualquer situação” (4:11). Apesar da solidão, das provas, da perseguição, dos apedrejamentos, naufrágios e surras de varas, confessa: “recebi tudo e tenho abundância” (v. 18). Coincidentemente o mesmo sentimento de Robert Reed. É também o meu? É também o seu?
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-> Autoria do texto: desconhecida
-> Música: Karina Ramos, “Minha gratidão”
-> Narração: Amilton Menezes