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TEMPO DE REFLETIR 886 – 4 de junho de 2016
“O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro […]. Qualquer que se não prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente” (Daniel 3:1,6).
A estátua de ouro, no capítulo três de Daniel, segue a história do sonho do rei Nabucodonosor, no capítulo anterior. Você se lembra do sonho sobre a grande estátua e da interpretação divina de que Babilônia seria apenas a cabeça de ouro? O capítulo dois do livro termina com Nabucodonosor reconhecendo que o Deus de Daniel é o “Senhor dos reis, e o revelador de mistérios” (Dn 2:47). No terceiro capítulo, o ambiente é outro. Segundo alguns, dezoito anos haviam se passado. Outros pensam que haviam transcorrido de cinco a seis anos. O que fica claro é que a impressão anterior de Deus havia se desvanecido da consciência do rei. Permanecera apenas a perturbadora memória da natureza temporária de seu reino.
A interpretação divina do sonho assegurava que Babilônia era apenas a cabeça de ouro, sucedida por outros reinos, simbolizados por outros metais inferiores. A imagem erguida na planície de Dura, contudo, era toda de ouro, da cabeça aos pés, indicando a rebelião de Nabucodonosor contra o decreto do Altíssimo. O rei estava determinado a fazer seu império durar para sempre. Que extraordinária representação da natureza humana, que facilmente se esquece das impressões feitas por Deus! A aceitação da verdade divina hoje não garante que amanhã não voltaremos às antigas atitudes.
A ordem do rei era clara: todos deveriam se ajoelhar ao som da música. A fornalha ardente era visível à multidão reunida na planície como instrumento de intimidação. Apocalipse 13:11-18 usa os elementos de Daniel 3 para ilustrar um teste universal sobre a questão da lealdade no clímax da história. Novamente “Igreja e Estado” se unirão para forçar o culto idólatra: a adoração da besta e de sua imagem. Na planície de Dura, todos se ajoelharam. Todos menos três hebreus, que permaneceram de pé.
Vivemos na época do comportamento globalizado e da conformidade universal. Costuma-se fazer o que todos fazem e pensar como todos pensam. Esse é o poderoso instrumento de Babilônia, tanto antiga quanto moderna. Aproxima-se o tempo quando o Senhor espera que novamente Seus seguidores desafiem as forças do engano que estarão unidas em desafio a Deus.
Três homens não se curvaram, não se dobraram nem se deixaram intimidar. Eles também não se queimaram.
-> Música: Montano de Barros, “Nada poderá me separar”
-> Locução: Amilton Menezes
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