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TEMPO DE REFLETIR 1058 – 23 de novembro de 2016
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6:2).
Quem viaja para a Bolívia recebe pequenos avisos, lembrando aos passageiros o efeito das elevadas altitudes. Na área de entrega de bagagem anúncios advertiam que ninguém fosse tentado a carregar suas próprias malas. O aeroporto de La Paz está localizado nas alturas dos Andes. A quase 4.300 metros, os habitantes das planícies acham uma pasta um fardo e uma suave caminhada um embate ofegante.
Mas quem nos deixa realmente para trás são as mulheres indígenas. Como em tantas outras sociedades, as mulheres carregam grandes cargas. Enquanto você está lutando para subir uma ladeira suave em direção do mercado, uma das mulheres locais passa por você em passo firme, chapéu-coco garbosamente sobre a cabeça, e uma cesta carregada de legumes, verduras, cantarolando em melodia. Em dia de feira as mulheres emitem um pequeno assobio de advertência enquanto sobem a passo rápido. Diz ele: “Abram caminho para as carregadoras de cargas”.
Em sociedades não mecanizadas, as pessoas rotineiramente carregam grandes cargas. O camponês com seus baldes oscilando de qualquer extremidade de uma vara inclina-se em sua direção em mil cidades e áudios. Nos dias de Jesus os soldados romanos podiam exigir que um judeu carregasse seu fardo por uma milha. Jesus sugeriu transformar aquela milha em duas para mostrar o crescimento no reino dos Céus.
Talvez Paulo tivesse pensado nisso ao falar sobre a lei de Cristo. O princípio que está por trás do “amarás o teu próximo” põe o cristão alerta para sentir a necessidade do outro. Aquele que ama, sempre age visando o bem-estar da outra pessoa. Portanto, o discípulo carregará a carga do outro.
Mas Paulo não tinha em mente repolhos ou sacos de milho. Sabia quão facilmente nos voltamos para dentro de nós mesmos: nossas próprias cargas ampliadas de proporção, a carga que o outro leva sob a lente redutora. O pecado que atormenta uma pessoa pode jamais tentar outra. Ou o hábito que estrangula uma vida nunca se enrosca em torno de outra.
Paulo requer tolerância mútua. O forte olha para o fraco e diz: Eu compreendo, deixe-me ajudar. O seguir de Jesus posiciona-se continuamente para levar a extremidade pesada do fardo. Sabe que é onde Jesus está erguendo e deseja que Ele tenha parte na carga.
-> Música: Viviane, “Somente se eu amar”
-> Locução: Amilton Menezes
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