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Após o templo se encher de fumaça, como vimos no último programa, os juízos divinos começam a cair sobre os que sempre desafiaram a Deus. É a ação de Deus contra o pecado e seu autor. Apocalipse 16:1 e 2, conta: “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus. Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça na terra, e, aos homens portadores da marca da besta e que adoravam a sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas”.
Perceba que os juízos divinos procedem do santuário. As sete pragas têm a sua origem no centro de comando de Deus. Ele é o autor desses juízos, e mesmo no juízo Ele vai mostrar que é amor. É um ato de amor da parte de Deus pôr fim ao mal que por tantos séculos tem causado tremendos problemas ao nosso planeta. Ao proteger o inocente, o amor terá finalmente que punir o mal.
Do santuário sairá a ordem aos sete anjos. Deus mais uma vez mostra que Ele está no controle e comando de todas as coisas. “Ide”. Essa foi a ordem de Deus aos sete anjos. “João não especifica o momento em que se dá esta terrível ordem, mas o contexto demonstra que será proclamada imediatamente depois do fim do tempo de graça, mas será antes da segunda vinda de Cristo” (C.B.A.S.D. vol.7, p. 852).
Os anjos de Deus estão à espera dessa ordem para derramar as taças da ira divina. Esses anjos executarão a obra de vingança do Todo-Poderoso, para vindicar o caráter e a honra divina, desdenhados pelo mundo em nossos dias à semelhança de Sodoma e Gomorra no passado.
O primeiro anjo a derramar sua taça na Terra atingiu um grupo de pessoas que escolheu obedecer e adorar um poder paralelo. Deus e a Sua lei foram desprezados por esse grupo, e os que adoraram a besta e a sua imagem foram os primeiros a sofrer a ação dos juízos divinos. O alvo a ser atingido pelo primeiro anjo é quem optou pelo sinal da besta e adorou a sua imagem.
“As sete últimas pragas também serão literais e cada uma acertará um golpe decisivo contra algum aspecto da religião apóstata, no entanto cada uma delas tem matizes simbólicos” (idem). “As chagas desta praga serão, segundo o original grego, úlceras malignas que rebentarão nos corpos humanos” (Aracely S. Mello, A verdade Sobre as Profecias do Apocalipse. 2ª ed. 1982, p. 226). Essas chagas não têm cura pois são o fruto da ação de Deus contra o pecado e contra os que o amaram. Nada poderá ser feito para aliviar a dor dos que forem atingidos pela primeira praga.
As sete pragas fazem parte do plano de Deus na erradicação do mal. Deus não é injusto em nenhum momento ao enviar Seus juízos sobre os adoradores da besta e da sua imagem. Ele avisou através dos seus anjos (Apocalipse14:9-12), por muito tempo, que aquele que conscientemente escolhesse adorar esse poder paralelo ao dEle, no final sofreria os efeitos das sete pragas. Todos foram avisados e todos racionalmente tomaram sua decisão. Agora é a hora da colheita. Cada um começará a receber o que plantou. Deus é justo e por isso Ele tem que dar o que cada um escolheu.
“As pragas servem para revelar o espírito de rebelião que domina totalmente o coração dos ímpios… e por outra parte, as provas do grande tempo de angústia que acompanhará as sete pragas demonstrarão qual é o caráter dos santos” (C.B.A.S.D. vol. 7, p. 853).
Nesse momento da história nada mais ficará escondido ou camuflado, tudo estará muito claro e cada ser humano estará expondo ao mundo de que lado está. Alguns dos que se colocaram ao lado da besta (poder religioso) e adoraram a sua imagem (poder político) sofrerão o efeito da primeira praga, e úlceras incuráveis tomarão conta do seu corpo. Os que ficaram ao lado de Deus serão protegidos desses juízos.
A segunda praga atinge o mar. “Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar” (Apocalipse 16:3).
Quando esse juízo for lançado na terra, uma grande calamidade terá início em nosso planeta. As imensas massas de água salgada se tornarão em sangue e morrerão todas as criaturas viventes que povoam os oceanos. Os mares que servem de horta para o mundo e de estradas para os transatlânticos não mais o serão. A água se tornará em sangue como de um morto. “O sangue da segunda praga se assemelha em sua consistência, odor e cor, mas não necessariamente a sua composição” (C.B.A.S.D. vol. 7, p. 853).
Toda a vida marinha morrerá, todo o comércio marítimo será cancelado. O mar será um grande cemitério, só que todas as criaturas mortas não serão sepultadas. Estarão expostas e, com certeza, serão jogadas para a praia. As cidades marítimas que se orgulham de suas praias e se tornaram em centros de perversão, sofrerão os efeitos da segunda praga.
Mas as pragas não param por aí. No próximo programa estudaremos mais duas do total de sete pragas. Reflita sobre sua vida e a forma como tem vivido o cristianismo. Coloque Deus em primeiro lugar. Adore-O como Único e verdadeiro Deus. Fique ao lado dEle. Você estará seguro e prosperará.