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TEMPO DE REFLETIR 1682 – 9 de agosto de 2018
“Se vocês soubessem o que significam estas palavras: Desejo misericórdia, não sacrifícios, não teriam condenado inocentes” (Mateus 12:7).
É impossível ficar mais escuro. São inúmeras as cavernas e profundas as armadilhas. O subterrâneo exala o mau cheiro das boas intenções.
Jesus reservou somente palavras severas para os religiosos de Sua época. “Hipócritas!” “Guia cegos” “Sepulcros caiados” “Víboras!” “Serpentes!” Não tolerou os que usavam a religião para oprimir e os que transformavam a fé em competição (cf Mateus 23).
Infelizmente, o cenário não mudou muito de lá para cá. Ainda existe muita maldade que veste as roupas da religião e usa a Bíblia como marreta. Ainda está na moda ter títulos que exalem santidade e usar gráficos de desempenho para medir a fé. E ainda é comum que alguém tenha de encontrar fé apesar da igreja, em vez de encontra-la dentro da igreja.
Mas também é fato que, quando o universo obscuro da religiosidade chega ao ápice da escuridão, Deus encontra nessas cavernas alguém para acender uma luz. Foi o que Lutero e os reformadores, por exemplo, fizeram.
Não é fácil acender uma luz numa caverna escura. Contudo, aqueles de nós cuja vida foi iluminada por causa desses indivíduos corajosos somos eternamente gratos.
Ore comigo: “Obrigado, Senhor, porque não deixas Teu povo imerso nas trevas da religiosidade vazia. Ilumina os cantos escuros da falsa piedade em minha vida e ajuda-me a ter a coragem de acender uma luz onde ela for necessária. Em nome de Jesus, amém!”
-> Música: Clave de Fé, “Uma luz”
-> Narração: Amilton Menezes
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