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TEMPO DE REFLETIR 962 – 19 de agosto de 2016
“Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo” (Lucas 15:28).
Que deveríamos pensar acerca do irmão mais velho da parábola do filho pródigo? Talvez você partilhe da desprezível suspeita de que ele tinha direito de sentir-se desconsiderado, que o pai deveria ter mostrado mais restrição ao receber o filho pródigo. Não teria isto se adaptado melhor à situação se as atitudes pudessem ser provadas e os motivos avaliados.
Seja como for o nosso pensamento, a audiência em volta de Jesus teria reconhecido o erro do filho mais velho. Teriam notado o seguinte:
1 – Suas iradas acusações contra o pai. Tanto o costume quando a lei de Moisés exigia sempre respeito. O filho mais novo tinha violado o quinto mandamento por negligenciar suas obrigações para com o pai. Agora o filho mais velho quebra o mesmo mandamento acusando seu pai de más ações.
2 – O jovem mais velho tinha a atitude de servo, não de um filho. Esperava ser pago, mais cedo ou mais tarde, pelo seu trabalho árduo. Conservava uma conta pessoal dos crescentes rebanhos e ressentiu-se com a matança do novilho cevado.
3 – Não sentiu vontade de alegrar-se com o pai. Se o pai lhe tivesse dado o novilho que ele pedia, não teria sabido como usufrui-lo. Teria se preocupado com a perda de capital para a fazenda.
4 – Foi tão longe a ponto de negar o parentesco. Chamou o seu irmão de “teu filho”, não de “meu irmão”. Dessa forma, colocou-se a si mesmo do lado de Caim que demandou do Senhor: “Acaso sou eu o tutor de meu irmão?”
Em toda a história em nenhum detalhe o irmão mais velho verifica como ele poderia ter contribuído para a partida do mais novo ou participado da alegria do seu regresso.
Quão fácil extinguir a alegria de outro! Quão simples justificar-nos a nós mesmos em vez de vermos nossa própria necessidade de justificação! Quão fácil negar as súplicas do pai!
Os fariseus e escribas viram-se na história. Cedo demais matariam a Alegria que Deus tinha dado ao mundo. O irmão mais velho – o máximo desmancha-prazeres – tem hoje seus descendentes. Quão cuidadosos devemos ser para não repelir a alegria que o Senhor nos roga que partilhemos!
-> Música: Jeferson Pillar, “Festa no céu”
-> Locução: Amilton Menezes
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