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TEMPO DE REFLETIR 578 – 1 de agosto de 2015
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6).
A ordem das Bem-aventuranças não é impensada ou acidental. Longe disso. É uma sequência bem planejada que representa “uma progressão na experiência cristã”. – O Maior Discurso de Cristo, pág. 13.
Um exame das primeiras quatro bem-aventuranças comprova esse ponto. O ponto de partida da vida cristã é sentir nossa necessidade de Jesus. Sem a consciência dessa necessidade, não há desejo de mudança ou preenchimento. Dessa forma, o primeiro passo no caminho de uma pessoa cristã é ser humilde de espírito, para perceber a extrema desesperança das pessoas e de si mesma.
O segundo passo é entristecer-se por causa de nossa inutilidade e desesperança. Nesse ponto, começamos a reconhecer nosso estado lamentável, mas ainda não estamos certos quanto à solução.
Essa percepção nos conduz a uma visão humilde de nossa condição, à qual a Bíblia se refere como mansidão. Ficamos espantados com a profundidade de nosso problema.
A quarta bem-aventurança representa o maior avanço em nossa progressão da experiência. Ao passo que as primeiras duas bem-aventuranças exemplificaram o reconhecimento de nossa fraqueza humana e pecado, e a terceira expressou nossa humildade à luz dessa fraqueza, a quarta é o direcionamento ao aspecto positivo do cristianismo. É a fome e sede de justiça e semelhança de Deus.
Por isso, a quarta bem-aventurança desvia o foco do problema para a solução. Na lista das bem-aventuranças, a quarta cria uma ponte que liga as três primeiras às quatro últimas.
Ao passo que as duas primeiras bem-aventuranças representam as necessidades humanas que conduzem à salvação, as quatro últimas resultam de um relacionamento salvador com Jesus e têm uma natureza mais ativa do que as três primeiras. Ser misericordioso, puro de coração, e assim por diante, são os frutos de ter encontrado justiça em Jesus.
Precisamos nos lembrar de que a vida cristã é equilibrada e aceita integralmente a mensagem do evangelho com todas as suas partes. Jesus ensinou essa lição aos Seus seguidores no primeiro segmento de Seu grande sermão.
Ficha Técnica:
-> Texto: George R. Knight
-> Música: Iveline, “A vida é bela”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos