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TEMPO DE REFLETIR 1146 – 19 de fevereiro de 2017
“Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário” (Mateus 20:10).
A parábola de Jesus sobre os trabalhadores da vinha é estranha em quase todos os seus aspectos. O comportamento do proprietário da vinha é contrário à nossa experiência. Lembra-se da história? O proprietário sai de madrugada e contrata homens para trabalhar em sua vinha naquele dia. Combina com eles o salário de um dia de um trabalhador comum – um denário (o equivalente a 50 dólares no mercado atual). Algumas horas mais tarde, o proprietário encontra outros homens desocupados. “Vocês querem trabalhar?”, pergunta. Os homens respondem que sim, e ele os contrata para trabalhar em sua vinha também. Não há nenhum acordo quanto ao salário; o proprietário simplesmente diz: “Eu lhes pagarei o que for justo” (Mt 20:4), e eles começam a trabalhar. O proprietário repete o mesmo processo com outros homens ao meio-dia e depois às três da tarde.
No fim do dia, o proprietário vê mais homens desocupados. Ele os contrata também, mesmo restando apenas uma hora para o pôr do sol.
Até aqui, nada de surpreendente. Mas a esquisitice da história ocorre no momento em que todos os trabalhadores encerram o trabalho no fim do dia e formam uma fila para receber o pagamento. A primeira coisa estranha: os que foram contratados por último são os primeiros a receber o pagamento. Segundo, algo realmente muito estranho: os homens contratados às cinco horas da tarde recebem um denário, o salário equivalente a um dia inteiro de trabalho! Terceiro, outro choque: os que trabalharam o dia inteiro também recebem um denário! Esse foi o salário combinado, mas, depois de verem aqueles que trabalharam apenas uma hora receberem um denário, eles sentiram que seu pagamento era injusto. “O senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia” (v. 12).
A graça inverte tudo. No momento em que o amor de Jesus conquista nosso coração, não trabalhamos mais para sermos recompensados. Simplesmente confiamos que Ele fará “o que for justo” – e é exatamente isso que Ele fará. Em Seu reino todos nós receberemos o mesmo incrível “denário” – a vida eterna, sem nunca mais sentirmos ciúmes um do outro, sem fazermos comparações ou reclamações.
Que parábola! Um raio de luz sobre a graça.
-> Música: Tom de Vida, “Somente pela graça”
-> Locução: Amilton Menezes
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