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TEMPO DE REFLETIR 594 – 17 de agosto de 2015
“Ó Deus, Tu és o meu Deus forte; eu Te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de Ti; meu corpo Te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (Salmo 63:1).
Bem poucos de nós já enfrentaram fome e sede que ameaçassem a vida. Pensamos em sede como ter que esperar uma hora num dia quente para beber algo, e em fome como ficar sem comer duas refeições. Esse não é o tipo de fome e sede das quais Jesus está falando em Mateus 5:6. Ele está Se referindo à fome que não pode ser saciada com uma refeição no meio da manhã, à sede desesperada de pessoas que sentem que morrerão, a menos que bebam água.
E. M. Blaiklock conta a história de uma grande tropa de soldados Aliados na Primeira Guerra Mundial. Enquanto perseguiam o inimigo em retirada através do Deserto Árabe, eles deixaram para trás a tropa de camelos que carregava a água. Quando as provisões de água acabaram, a cabeça deles começou a doer, os lábios ficaram secos, e eles ficaram abatidos e desorientados. Começaram a ver miragens. Só pensavam em água, enquanto seus companheiros morriam no deserto.
Eles estavam literalmente lutando pela sobrevivência quando expulsaram as forças turcas de Sherish e de seus poços doadores de vida.
Enquanto a água era distribuída, foi exigido que milhares dos que estavam em melhores condições ficassem de lado, enquanto os feridos e outros recebiam sua porção. Passaram-se quatro horas até que o último homem bebesse. No entanto, durante esse tempo, eles estiveram a poucos metros de milhares de litros da mesma substância que fora sua maior preocupação nos dias de marcha pelo deserto.
Relata-se que um dos oficiais salientou o seguinte: “Acredito que todos aprendemos nossa primeira verdadeira lição bíblica na marcha de Berseba aos Poços de Sherish. Se essa fosse a nossa sede por Deus, por justiça, e por Sua vontade em nossa vida, se fosse um desejo ardente e prioritário, quão ricos no fruto do Espírito seríamos.”
Jesus disse: “Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede” (João 4:14) e “Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome; e o que crê em Mim jamais terá sede” (Jo 6:35).
Ficha Técnica:
-> Texto: George R. Knight
-> Música: Iveline, Arautos do Rei, “Eu sei de um rio”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos