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TEMPO DE REFLETIR – 10 de fevereiro de 2014
“Hoje vos nasceu… o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11)
O nascimento de Jesus é a maior evidência de que Deus, o Pai, realmente nos ama. “Aquele que não poupou a Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?” Romanos 8:32. As próprias palavras de Jesus a Nicodemos em João 3:16 mostram claramente que o Pai deu o Filho porque nos amou.
Jesus não precisaria Ter deixado o Seu lar no Céu, o Seu Pai, os anjos fiéis, o Seu trono e Ter vindo a este mundo de pecado. O Pai não O pressionou. Foi de Sua livre e espontânea vontade que escolheu vir ao mundo para Se tornar como um de nós, vivendo numa forma inferior, mas sem pecar. Jesus nasceu, cresceu, tornou-Se adulto como qualquer de nós, com as mesmas peculiaridades de qualquer ser humano; sofreu, alegrou-Se, entristeceu-Se, trabalhou, lutou, escolheu viver pobremente por 33 anos e finalmente deixou-Se crucificar morrendo gloriosamente numa vergonhosa cruz!
Ele tudo fez porque também nos amou, como o Pai. Não foi a morte do Filho que levou o Pai a nos amar, pois Ele, e também Jesus, nos amaram primeiro, mesmo antes que Adão e Eva fossem criados, quando Eles elaboraram o maravilhoso plano da salvação num concerto de paz da Divindade. O plano concebia o nascimento do Filho, de uma virgem. Assim Cristo tornou-Se a presença corpórea de Deus entre nós homens, mesmo como filho de Maria de Nazaré. Mesmo assim Ele conservou todos os atributos do caráter do Pai.
Muitos têm questionado e duvidado desse nascimento milagroso, intrigante. Mas aconteceu! Paulo, também estupefato, qualifica-o de “o mistério da piedade” em I Timóteo 3:16. É somente pela fé que podemos aceitar este mistério. O Deus que criou todo o Universo tem poder de atuar e realizar muito mais além do que a nossa razão limitada pode conceber e aceitar. A geração de um Deus e o Seu nascimento de uma virgem foi a melhor solução divina para resolver o intrincado problema do pecado. O amor de Deus só tem um desejo: fazer o melhor para nós e por nós. E o melhor foi o Deus Filho revestir-Se da humanidade e viver aqui como verdadeiro homem, ainda que permanecendo como verdadeiro Deus. E esta é a nossa segurança.
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-> Texto: Autoria desconhecida
-> Música: Josué de Castro, “Que maneira estranha”
-> Narração: Amilton Menezes