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A profecia que estudaremos hoje está registrada em Joel 2:1-2: “Tocai a buzina em Sião, e clamai em alta voz no monte da minha santidade. Perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto. Dia de trevas e de tristeza; dia de trevas espessas, como a alva espalhada sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde os tempos antigos nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração”.
A expressão “dia do Senhor”, como vimos no último programa, quer dizer que a misericórdia divina acabou e Deus se levantará para acertar as contas com aqueles que com liberdade escolheram se rebelar contra Ele. Essa expressão quer dizer que os juízos divinos estariam atingindo uma cidade ou uma nação. Deus não mais estaria protegendo essas pessoas ou cidade. Ficariam nesse “dia” sob a atuação direta do mal. Ou seja, um dia que Deus deixará cada um colher as conseqüências de suas escolhas.
Nos dias do profeta Joel o dia do Senhor não havia chegado. Ao profeta foi revelado o que iria acontecer no futuro e com um gesto quase de desespero ele fez esta profecia; ou seja, anunciou o que em breve iria acontecer povo de Deus.
Perceba que na profecia ele pede aos líderes da nação que façam algumas coisas. Como primeira atividade, “tocar a buzina”. O que seria isso? A buzina era feita de chifre de carneiro e tinha uma função muito definida. Existia para transmitir sinais, mas especificamente era usada na transmissão de sinais para a guerra.
Na profecia de Joel, a grande responsabilidade recai sobre os líderes do povo judeu. Tinham a sagrada tarefa de ensinar os caminhos de Deus ao povo. Infelizmente isto não estava sendo feito. Os sacerdotes e líderes espirituais não estavam muito preocupados com esse assunto. Por isso o profeta pede que assumam posição e toquem a buzina com toda a força.
Você que é líder religioso e me ouve agora. Eu pergunto: O que você tem ensinado aos seus liderados. É o que a Bíblia ensina? Tudo está de acordo com a Palavra de Deus?
Infelizmente existem por aí muitos religiosos interessados em qualquer outra coisa como política, prosperidade, menos compromisso com as verdades da Palavra de Deus. Assim como a liderança religiosa de Israel, quase ninguém está preocupado com o futuro, com o “dia do Senhor”. Apenas com o presente, com o bem estar próprio.
O dia do Senhor chegou para Jerusalém. A cidade sofreu as conseqüências da sua rejeição de Deus. Jerusalém, cidade dos judeus, sofreu duros golpes e todos eles foram anunciados com muita antecedência pelos profetas. Pena que ninguém deu atenção ao que Deus anunciou.
O profeta Joel predisse que o “dia do Senhor” seria de tristeza e trevas. Este dia de trevas pode ser entendido de duas maneiras. A primeira como o desespero e as adversidades que viriam sobre Jerusalém. A segunda maneira pode ser entendida literalmente. O dia de trevas ou de escuridão pode ter sido causado pela praga de gafanhotos, à semelhança do que aconteceu no Egito, momentos antes do povo de Israel, ser liberto do cativeiro (Êxodo 10:15). No capítulo 2:3-6, Joel compara os gafanhotos como um exército marchando contra Jerusalém.
Notem algumas expressões: “A terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um deserto” (verso 3). A invasão destes insetos destruiria por completo a terra. De um jardim formoso, fértil e produtivo, em pouco tempo seria um deserto. Toda a beleza seria destruída rapidamente. O verso 4 diz: “o seu parecer é como parecer de cavalos”. E é curioso que as locustas ou gafanhotos em seus movimentos rápidos se assemelham muito aos movimentos de cavalos. Até na aparência, com a cabeça dobrada para baixo.
O profeta quer destacar a agilidade desta praga, que chega a compará-las com cavalos correndo (verso 5). Ou seja, o barulho que este exército de insetos produzia, enquanto marchava no território de Judá, parecia o ruído de carruagens em movimento.
Diante de juízos divinos tão assustadores, o profeta suplica que o povo volte arrependido, convertido para Deus. “Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração” (2:12). “A palavra converter significa voltar, retornar. Deus convida a voltar e aceitar a salvação. Somente o arrependimento de todo o coração poderia aplacar os juízos divinos”. (Estudo sobre os Profetas Menores vol. II. p.21)
Amigo ouvinte, em breve nós teremos também que enfrentar o dia do Senhor. Assim como foi triste e desesperador para os habitantes de Jerusalém, que haviam se rebelado contra Deus, assim será triste e desesperador para os que hoje vivem sem dar a mínima importância ao que Deus diz. O que aconteceu com Jerusalém é uma miniatura do que acontecerá quando Jesus retornar pela Segunda vez a esta terra.
O que devemos fazer hoje? A atitude mais correta é seguirmos o conselho que Joel deu ao povo: “convertei-vos!” Sim, precisamos avaliar se o caminho que estamos andando é o correto e o único mapa seguro para essa avaliação é a palavra de Deus. Pegue sua Bíblia e avalie o que você crê, o que ensinaram para você. Se perceber que algo não esta bem, é hora de se converter, mudar de direção, mudar de estilo de vida, mudar a maneira de ser e de viver.
Faça isso hoje. Faça isso agora. O dia do Senhor está chegando. Creia nEle para ficar seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.