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TEMPO DE REFLETIR 1253 – 6 de junho de 2017
“Ali Ele foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e Suas roupas se tornaram brancas como a luz” (Mateus 17:2).
Os últimos raios do sol tingiam de vermelho o horizonte. A noite logo estenderia seu manto escuro sobre a paisagem. Contudo, ainda era possível distinguir a silhueta dos três homens que seguiam um quarto caminhante, passos à frente. Para o observador desavisado, parecia uma escalada comum. Aparentemente, nada excepcional aconteceria ali, a não ser alguma conversa despretensiosa, talvez uma reflexão espiritual e uma visão interessante, pois o monte era alto. No entanto, o monte anônimo testemunharia um dos maiores espetáculos espirituais da história, um evento para nunca sair da memória daqueles homens.
Pedro, Tiago e João, os amigos íntimos de Jesus, presenciaram a transfiguração do Mestre, uma palavra estranha que significa uma mudança radical na aparência ou forma da pessoa. Jesus, revestido da glória divina, tornou-se radiante. Para completar a cena, apareceram Moisés e Elias, grandes figuras do Antigo Testamento. O primeiro simbolizava a lei e o segundo o poder profético de operar milagres. Deslumbrado, talvez querendo capturar a magnificência do momento e prolongar a visão gloriosa, quem sabe desejando construir um tabernáculo, Pedro se ofereceu para montar tendas para eles. No entanto, a tentativa humana de controlar o sagrado nunca é apropriada.
Para os discípulos, a visão de Moisés e Elias deve ter sido marcante. Será que não os consideravam maiores do que Jesus? Deus não pensava assim e deixou claro que eles não estavam no mesmo nível de Cristo. A face de Moisés não “brilhou como o sol”, nem as roupas de Elias “se tornaram brancas como a luz”. Apenas Jesus foi declarado Filho amado. Os discípulos deveriam ouvi-lo. O foco deles e de sua futura pregação deveria estar em Jesus.
O relato diz que, quando a nuvem resplandecente que os envolvera se foi, apenas Jesus estava ali. É incrível que, quando as figuras celestes desaparecem, quando a luz se vai, quando as trevas predominam outra vez, quando tudo volta ao normal, Jesus ainda está presente. Ele é o amigo que estaria com eles no brilho da epifania e na opacidade da pós-epifania, no monte e no vale.
Alguns cristãos sentem-se tentados a ler e pregar sobre manchetes de jornais, modismos culturais, movimentos políticos, especulações proféticas e tudo o mais que aparece no mercado das ideias religiosas. Para eles, Deus diz: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!” (Mt 17:5). Se você tem sido atraído pelos shows de falsas luzes, iluminando celebridades vazias, preste atenção ao resplendor da glória divina que brilha em Jesus. Ele é digno de ser visto e ouvido.
-> Música: Arautos do Rei, “Vem brilhar”
-> Locução: Amilton Menezes
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