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Hoje temos uma profecia muito conhecida de todos os que gostam de estudar a bíblia. Está em I Reis 17:1 “Ora, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos senão segundo a minha palavra”.
Vamos começar o nosso estudo conhecendo um pouco da história de Acabe, que foi rei em Israel, o reino do Norte formado por 10 tribos. Acabe foi o sexto rei em Israel. Reinou vinte e um anos, entre 918 e 897 antes de Cristo. Foi um dos monarcas mais fracos e corruptos de Israel. Seu reino foi marcado desde o início por uma estranha e terrível apostasia.
Ouça a descrição da Bíblia sobre ele: “Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele. Como se fosse pouco andar nos pecados de Jeroboão, ainda tomou por mulher a Jezabel… e foi e serviu a Baal, e o adorou. Levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria. Também fez Acabe um poste-ídolo. De maneira que Acabe fez muito mais para provocar à ira do Senhor Deus de Israel do que todos os reis que foram antes dele” (I Reis 16:30-33).
Pelo menos duas razões principais levaram Acabe ao fracasso. A primeira: Acabe foi influenciado pelos Fenícios, povo pagão, vizinho de Israel. Ele não teve força moral para não se deixar influenciar. Segunda: Acabe foi infeliz na escolha de sua esposa. Ele era um adorador de Jeová, mas escolheu uma mulher pagã, adoradora de Baal. Acabe, que era fraco, uniu-se a uma mulher de personalidade forte, temperamento definido, de espírito dominador. Como resultado dessa união, a ruína se instalou em Israel. Influenciado pela mulher curvou-se também diante do ídolo. E parecia que todos estavam gostando. Ninguém ousava se levantar contra tamanha apostasia.
Um homem sem princípios, dominado por uma mulher pagã, levou à ruína toda uma nação. Acabe fracassou ao permitir ser influenciado por um povo que não adorava o Deus do céu. Hoje, também, muitos estão derramando amargas lágrimas de fracasso porque em algum momento deixaram ser influenciados por um amigo, colega ou parente. Muitos hoje querem deixar as drogas, o cigarro, a bebida, a prostituição, mas não conseguem, sentem-se fracos, impotentes. E, pior, estão nessa vida miserável e inútil porque se deixaram influenciar.
Amigo ouvinte: cuide com quem você anda, observe quem são os amigos de seus filhos, descubra com quem seu filho está fazendo os trabalhos escolares. E você, que está pensando em se casar, veja bem quem ele ou ela é; quem são os seus pais, como vivem, como se relacionam. Lembre-se que um casamento mal feito é o ingrediente principal para o fracasso de um ser humano.
Quem era esse deus Baal? O nome Baal quer dizer: “Proprietário, senhor, marido”. Baal era o deus da fertilidade. Ele exercia o controle sobre determinada área, e toda a produção daquele lugar era creditado como fruto da ajuda de Baal.
Com isto em mente vamos analisar agora a profecia feita por Elias no ano 910 antes de Cristo. O reinado de Acabe já durava uns oito anos. A apostasia era assustadora. Deus não podia suportar tal afronta. Elias então é chamado por Deus. É curioso, mas nós não temos a origem de Elias. Apenas sabemos que ele era de Gileade.
Antes de Elias outros profetas foram enviados para levar Israel de volta a Deus. Tentaram mostrar ao povo que montes e vales, rios e fontes, todos estavam nas mãos do Deus vivo; que Ele controlava o sol, as nuvens do céu e todos os poderes da natureza. Tudo, porém, foi em vão. Entre a voz de um profeta e os ensinamentos do palácio de Acabe, a maioria preferiu ficar com a novidade que fora introduzida pela rainha Jezabel.
Elias viajou dia e noite até chegar a Samaria, capital do reino do Norte, e sem ser anunciado comunicou ao rei que a guerra com Baal tivera início. Nos próximos anos não haveria chuva. Note que Baal era o deus da fertilidade e só poderia haver fertilidade se chovesse. Chegara então a hora da verdade. A hora de saber quem era quem. Quem era de fato o Deus da fertilidade.
Deus estava usando a seca, um método duro de ensino, na tentativa de levar Seu povo a entender que quem fazia a semente germinar, o grão se desenvolver, não era Baal, mas Ele, Jeová, o Deus vivo. E a profecia começou a ter seu cumprimento imediatamente. Sem o orvalho da noite a terra começou a ficar ressequida.
Deus, então, manda Elias para bem longe de Samaria. Os poços, rios, regatos e lagos acabam secando. A fome e o desespero alcançam a todos. Quanta dor e sofrimento porque um povo trocou o Deus do céu por um ídolo sem vida!
Hoje em dia, além da adoração a imagens de escultura, o ser humano também adora a si mesmo. Segue orientações de gurus achando que vai encontrar a força e o poder no próprio interior de si mesmo. Não há lugar para Deus. Só para o homem.
Por causa disso há muitas vidas secas e perdidas por aí. Completamente áridas, sem alegria, cor ou brilho; sem motivação ou entusiasmo. Tudo o que Baal ofereceu não aconteceu. Só resta sequidão.
Se esse é o seu caso, deixe o Deus verdadeiro transformar você e devolver a alegria de viver. “Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.