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TEMPO DE REFLETIR 1835 – 9 de janeiro de 2019
“Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (Neemias 4:9).
A fé em Deus não elimina a ação humana. Deus é nosso refúgio e fortaleza, mas compete a cada pessoa fazer a parte que lhe cabe. Orar a Deus, pedindo-Lhe que nos proteja durante a noite, e então deixar propositadamente portas e janelas abertas, numa pretensa demonstração de fé é convidar o mal e arrostar perigos desnecessariamente. Pedir-Lhe que nos proteja numa viagem de carro, e então sair em alta velocidade, desrespeitando a sinalização, é atrair o desastre.
Um belo exemplo de ação combinada com oração nos vem de Neemias. Empenhado na reconstrução dos muros de Jerusalém, ele e seus colaboradores despertaram a ira dos inimigos do povo de Deus, que estavam decididos a impedir essa obra:
“Quando Sambalá, Tobias e os árabes, os amonitas e os asdoditas ouviram dizer que a obra continuava e que os buracos no muro estavam sendo tapados, ficaram furiosos. Tramaram levar um exército contra Jerusalém para provocar revolta e confusão” (Ne 4:7, 8, BV).
Diante dessa ameaça, Neemias tomou a atitude correta: orou, trabalhou e vigiou. Orar apenas e cruzar os braços, esperando que Deus faça Sua parte e também a nossa, é um convite ao fracasso. Por outro lado, confiar apenas na força e sabedoria humanas, dispensando o auxílio divino, é a maneira oposta de arriscar-se a ser derrotado.
A atitude certa é unir o esforço humano ao poder divino. “Cumpre-nos ser vigilantes. Ao passo que, como Neemias, recorremos à oração, levando todas as nossas perplexidades e fardos ao Senhor, não devemos sentir que nada mais temos a fazer. Precisamos vigiar da mesma maneira que orar” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 572).
Jesus tinha total confiança em Deus. Mas quando Satanás O levou ao pináculo do templo, e Lhe disse para atirar-Se dali abaixo, alegando que Deus O protegeria, Cristo recusou-Se a fazer essa exibição, respondendo: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7).
O que Jesus queria ensinar é que não devemos pôr Deus à prova, colocando-nos deliberadamente em situação de risco, descuidada e desnecessariamente, e então esperar que Ele nos livre. Isso seria antes uma demonstração de dúvida e não de fé.
Podemos correr riscos por amor a Deus e à Sua Palavra, e não para testar os limites da proteção divina.
-> Narração: Amilton Menezes
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