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TEMPO DE REFLETIR – 18 de agosto de 2013
Quem Me vê a Mim vê o Pai. João 14:9
O fato de o povo se interessar mais pelos ensinos de Cristo do que pelos argumentos áridos e entediantes dos mestres judeus enfurecia os escribas e os fariseus. Tais mestres falavam com incerteza, interpretando as Escrituras para dizer uma coisa e depois outra. Isso deixava as pessoas em grande confusão. Porém, ao ouvirem Jesus, o coração delas era animado e confortado. Ele apresentava Deus como um Pai amorável, não como um juiz vingativo. Atraía a todos, grandes e pequenos, ricos e pobres, para contemplar Deus em Seu verdadeiro caráter, levando-os a se referir a Ele com afeto pelo nome “Pai Nosso”.
Por meio de palavras amáveis e obras de misericórdia, Cristo lançou por terra antigas tradições e mandamentos humanos, apresentando o amor do Pai em sua inesgotável plenitude. Sua voz calma, solene e melodiosa era como bálsamo ao espírito ferido. Ele revelava a imagem de Deus refletida em Si mesmo. Apresentava aos ouvintes as verdades das profecias, separando-as das interpretações obscuras que os escribas e fariseus haviam agregado a elas. Lançava as sementes celestiais da verdade por onde passava.
Determinados a ouvir o que Cristo dizia aos Seus discípulos, os escribas e fariseus mantinham espias em Seu encalço. Tais espias registravam Suas palavras e as reportavam às autoridades judaicas que, ao ouvi-las, ficavam a ponto de se descontrolar devido à raiva que mal podiam conter, interpretada por eles como zelo por Deus.
Ao se reunirem os membros do Sinédrio para confabular, não faltavam homens com fortes e manifestos preconceitos que advertissem que esse homem, que fazia tantas alegações sobre si mesmo, fosse imediatamente morto. […]
Viram que a influência de Cristo sobre o povo estava rapidamente se tornando maior do que a deles. Ansiavam exterminá-Lo por ousar tornar suas tradições de nenhum efeito, mas temiam agir abertamente, por causa do povo. Pensavam que se trabalhassem em segredo, observando as palavras e as ações de Jesus, logo encontrariam acusações contra Ele para que fosse levado a julgamento por Sua vida. […]
Cristo concedeu aos principais de Israel luz que os tornou indesculpáveis. Tudo o que podia ser feito se fez a fim de convencê-los de seu erro (Review and Herald, 5 de março de 1901).
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-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Altares, “O farol”
-> Narração: Amilton Menezes