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TEMPO DE REFLETIR 0054 – 6 de setembro de 2021
II Coríntios 5:14 e 15 – Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Quinhentos anos antes que Paulo escrevesse essas palavras, o historiador grego Tucídides usou o termo “constranger” em referência aos remadores das galés, pois essa palavra significava: “remar juntos”. Se adotamos, então, esse sentido, lemos: “Pois o amor de Cristo (nos leva a remar juntos), julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
Pensando nas galés nos dias de Tucídides, podemos entender o texto de hoje se referindo aos cristãos como indivíduos que, em um grupo e incentivados pelo amor de Cristo, “remam” para Ele, e assim trabalham em harmonia.
Unidade, concórdia, cooperação, coordenação, assistência mútua e empatia são os requisitos na condução da obra do evangelho. Essas qualidades devem ser vistas em pessoas de temperamento, personalidade, formação e educação diferentes. Compelidos pelo amor de Cristo, que nivela as diferenças e motiva a todos, não devemos viver mais para nós mesmos. Precisamos ser capazes de remar juntos em direção ao mesmo destino. Vivemos por Aquele que por nós morreu.
É possível sermos tão possuídos pelo amor de Cristo que possamos trabalhar em perfeita harmonia? É possível tão íntima cooperação entre fracos mortais? Essa foi a oração de Jesus por Seus seguidores: “Para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em Mim e Eu em Ti” (Jo 17:21).
Jesus disse ainda: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim. Pai, a minha vontade é que onde Eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo (versos 22, 23 e 24).
Uma antiga tradição ensina que a afeição dos cristãos era tamanha que os próprios pagãos, ao percebê-la, disseram: “Vejam como se amam esses cristãos”.
Que o grande amor de Cristo encha de tal maneira nosso coração que sejamos motivados a permanecer unidos em harmonia no trabalho para Ele!
Vamos orar?
Grande Deus e Pai: constranja-nos a viver em unidade, uns com os outros e, acima de qualquer coisa, contigo! Que nossa conexão diária com Jesus e com o estudo da Tua Palavra, fortaleçam nossa experiência espiritual. Faça isso, por favor! Em nome de Jesus, amém!
-> Apresentação: Amilton Menezes
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