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Vamos continuar o estudo das sete Igrejas do Apocalipse. A igreja de Sardes é o tema de hoje.
Sardes “era uma cidade da Ásia, o que hoje é a Turquia asiática. Era a capital do antigo reino da Lidia… Sobre a liderança de Creso, a cidade tornou-se muito próspera, como a capital do império. Parte de sua riqueza, se devia ao ouro abundante do rio Pactolo, que atravessava a cidade… No ano 17 d.C., Sardes foi danificada por um terremoto; mas Tibério ajudou, generosamente, em sua recuperação. Esse ato de Tibério interessou a cidade na instauração do culto ao imperador, onde este era adorado como se fosse uma divindade… Um templo foi erguido e dedicado a adoração de Tibério” (O Novo Testamento Interpretado, vol.6 pg.416).
“Nos dias de João, Sardes estava em processo de reconstrução. Sua glória havia desaparecido, quando João lembrou a comunidade cristã, que a cidade tinha o nome e a reputação de estar viva, mas na realidade estava morta (Apocalipse 3:1)” – C.B.A.S.D. vol.6 pg.103.
Na profecia para Sardes temos a seguinte promessa: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos santos anjos” (Apocalipse 3:5).
A igreja de Sardes representa um período muito bonito na história deste mundo, que inicia no ano de 1517 e termina no ano de 1798. É um período relativamente curto. O nome Sardes significa “cântico de alegria”, e não é difícil saber porque esta parte da história de nosso planeta foi marcada pela alegria.
A carta começa apresentando a Cristo de uma maneira muito especial. Ele é descrito como tendo a plenitude do poder: “Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus” (3:1).
Mas, por que Jesus é apresentado desta forma a igreja de Sardes? Para responder a esta pergunta precisamos lembrar como foi o período anterior. Quem ainda estava no poder era a igreja Católica romana e ela fazia o que bem entendia com as pessoas. Deus estava dizendo que quem tem todo o poder não é uma igreja, mas sim Ele, o Criador de todas as coisas, tanto na terra como no céu. Deus é o que tem a plenitude do poder. Ele é O que tem os sete espíritos.
O período, representado por Sardes, foi marcado pela busca intensa do conhecimento da Bíblia. O livro que havia sido banido das mãos e mente do povo, agora volta com muita força. Vieram os reformadores e Lutero foi um deles.
Os historiadores afirmam que “Lutero, ainda católico romano da mais estrita classe, encheu-se de horror ante as blasfêmias declarações dos traficantes das indulgências. Muitos de sua própria congregação haviam comprado certidões de perdão, e logo começaram a dirigir-se a seu pastor, confessando seus vários pecados e esperando absolvição, não porque estivessem arrependidos e desejassem corrigir-se, mas sob o fundamento da indulgência. Lutero recusou-lhes a absolvição, advertindo-os de que, a menos que se arrependessem e reformassem a vida, haveriam de perecer em seus pecados. Com grande perplexidade voltaram a Tetzel, queixando-se de que seu confessor recusara-lhes o certificado; e alguns, ousadamente, exigiam que se restituísse o dinheiro. O frade Tetzel encheu-se de cólera. Proferiu as mais terríveis maldições, fez com que se acendessem fogos nas praças públicas, e declarou haver recebido ordem do Papa para queimar todos os hereges que pretendessem opor-se às santíssimas indulgências” (O conflito dos séculos, ed.1961, pg.135-136).
Na Bíblia, Lutero descobriu que a salvação é pela fé em Cristo (Hebreus 10:38), e não pelas obras de homens. Ele defendia que a consciência deve dar contas somente a Deus. A salvação é gratuita e pela fé. A Bíblia é a fonte de autoridade espiritual, e não a tradição da Igreja ou os decretos dos seus lideres.
No dia 31 de outubro de 1517, na véspera do dia de todos os santos, Lutero fixou uma lista com 95 objeções às indulgências na porta da Igreja do castelo de Wittenberg. Lutero não se retratou nas suas colocações e por isso no dia 3 de Janeiro de 1521, o papa Leão X o excomungou e seus escritos foram banidos e queimados.
Esse foi um momento importante da reforma protestante. Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã. Em outros lugares foram fundadas as sociedades bíblicas que popularizaram a publicação da palavra de Deus. Missionários começaram a ser enviados pelo mundo afora.
A alegria que a descoberta da Bíblia e da salvação pela fé trouxe para as pessoas nos dias de Lutero, precisa ser ampliada ainda mais. É preciso continuar a busca. E, acima de tudo, lutar para ser um vencedor. Pois, como promete o Apocalipse, o vencedor será vestido de vestiduras brancas, símbolo da justiça de Cristo. Sim, Jesus e somente Jesus pode interceder e salvar o ser humano. Ninguém mais!
Creia em Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar.