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TEMPO DE REFLETIR 452 – 28 de março de 2015
“Anunciarão o poder dos Teus feitos temíveis, e eu falarei das Tuas grandes obras” (Salmo 145:6).
Pensamos: diante de tantos testemunhos miraculosos ao nosso redor, como podemos fugir de Deus? Contudo, de alguma maneira, nós o fazemos. Vivemos numa galeria de arte da criatividade divina e, ainda assim, nos contentamos em olhar apenas para o carpete.
Ou então, o que é tristemente pior, exigimos mais. Mais sinais. Mais provas. Mais truques na cartola. Como se Deus fosse uma espécie de mágico que pudéssemos convocar pagando com uma moeda.
Como ficamos tão surdos? Como nos tornamos tão imunes à maravilha? Por que relutamos tanto em ficar chocados e aturdidos?
Talvez a frequência dos milagres nos deixe cegos para a beleza. Afinal de contas, que sabor há numa primavera ou numa árvore que floresce? As estações não se repetem todos os anos? Não existem incontáveis conchas iguais a esta?
Entediados, nós dizemos “hum-hum” e substituímos o notável pelo comum, o inacreditável pelo esperado. A ciência e as estatísticas agitam sua varinha não mágica na cara da vida, expulsando os “ohs” e “ahs”, substituindo-os por fórmulas e dados.
Você gostaria de ver Jesus? Você ousa ser testemunha ocular de sua majestade? Então redescubra a perplexidade.
Da próxima vez em que ouvir um bebê rir ou vir uma onda do oceano, preste atenção. Pare e ouça enquanto a majestade de Deus sussurra suavemente “estou aqui… estou aqui”… (ML)
Podemos orar? “Senhor, ficamos tão ocupados com a vida que nos esquecemos de Te ver nesta vida. Ajuda-nos a levantar o olhar para além das nossas rotinas para ver a Ti. Que fiquemos entediados com aquelas coisas que não são abençoadas por Ti. Relembra-nos, por meio das coisas simples da vida, que Tu estás ali. Em nome de Jesus, amém!”
Ficha Técnica:
-> Música: Melissa Barcelos, “Teus milagres”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos