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TEMPO DE REFLETIR 683 – 14 de novembro de 2015
“Pois foi do agrado de Deus que nEle habitasse toda a plenitude, e por meio dEle reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo Seu sangue derramado na cruz” (Colossenses 1:19 e 20, NVI).
A caminho do Calvário, Jesus caiu sob o peso esmagador da cruz. Um estranho que por ali passava deve ter olhado com simpatia para o sofrimento do Salvador. Qualquer que tenha sido o caso, os soldados rapidamente o compeliram. Simão, o cireneu, havia ouvido o brado: “Abram caminho para o Rei dos Judeus!” Ele se aproximara para ver o que acontecia e, de súbito, se viu obrigado a carregar a cruz.
Marcos 15:21 fala de Simão como pai de Alexandre e Rufo, que evidentemente se tornaram mais tarde figuras preeminentes na igreja apostólica (ver Rom. 16:13). Deve ter sido o ato de carregar a cruz naquele dia terrível que conduziu à conversão de Simão, mudando-lhe a vida. Você poderia até dizer que ele foi reconciliado pela cruz, assim como Jesus nos reconcilia com Deus através da cruz.
A cruz que Simão ajudou a carregar não pertencia a Jesus; ela pertencia na verdade ao próprio Simão, a você, a mim e a cada pessoa que já viveu na Terra. Nunca nos devemos esquecer de que Jesus Se arrastou para o Calvário a fim de morrer por nossos pecados. Ele tomou nosso mal, nosso orgulho, nossos pecados, e pede que tomemos a Sua santidade, pureza e justiça como uma dádiva bendita. “Sem derramamento de sangue não há perdão” para os nossos pecados (Hb 9:22, NVI). Mas graças ao sangue que Jesus derramou, os únicos pecados pelos quais teremos de sofrer são aqueles que nos recusamos a permitir que Deus perdoe.
Há mais de dois mil anos, o Deus do Céu convocou o Universo para testemunhar um ato estranho, mas maravilhoso. Em meio à turba escarnecedora, às agonias do Calvário e às misteriosas trevas que cobriram Jerusalém, Jesus reconciliou o Universo inteiro de Deus, fazendo “paz pelo Seu sangue derramado na cruz”. Ele tomou nossos pecados e os do mundo todo e os consumiu no fogo do Seu amor, até não restar deles um único traço. O perdão de Deus e nossa salvação por meio de um amoroso Salvador são gratuitos, mas eles custaram tudo o que o Céu podia dar.
Ficha Técnica:
-> Texto: H.M.S. Richards Jr
-> Música: Arautos do Rei, “Foi na cruz”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos