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TEMPO DE REFLETIR 1000 – 26 de setembro de 2016
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os Seus ombros. E Ele será chamado Maravilho Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
Nossa era se tornou aficionada por celebridades. Pegamos um homem e uma mulher comuns que possuem certa habilidade (ou nem tanto) em cantar e trocar e os posicionamos no centro das atenções. Selecionamos atletas talentosos e passamos a considera-los semideuses. Multidões buscam banhar-se no reflexo de sua glória. Enfrentam horas de fila para vê-los de relance (oh, que alegria e emoção!) ou para conseguir uma assinatura rabiscada num pedaço de papel. Uma indústria enorme se beneficia com o fanatismo pelas celebridades: fã-clubes, adornos, vestuário, brinquedos e inúmeros outros produtos e serviços.
Senhoras e senhores, apresento-0lhes uma celebridade verdadeira, um Homem que nunca será considerado traidor ou enganador, cujo segredo de vida não corresponde às aclamações da mídia. Apresento-lhes Jesus de Nazaré!
Boris Pasternak em sua obra clássica, Doutor Jivago, retratou um pouco do profundo impacto desse Homem que ofusca todas as outras ‘celebridades’. “Roma era um mercado de deuses emprestados e povos conquistados, uma loja de venda de saldos de dois andares, a terra e o céu, uma massa de imundície torcida num nó triplo como uma obstrução intestinal. Dácios, hérulos, citas, samaritanos, hiperboreanos, rodas pesadas sem travas,, olhos afundados no excesso de gordura, sodomia, imperadores iletrados, peixes alimentados pela carne de escravos instruídos. Havia mais pessoas no mundo do que nunca, todas aglomeradas nos corredores do Coliseu, e todas desgraçadas.
“Então, nessa pilha sem sentido de ouro e mármore, Ele veio, iluminado e revestido de uma aura, enfaticamente humana, deliberadamente provincial, galileu, e naquele momento os deuses e as nações cessaram de ser e o homem passou a ser – o homem-carpinteiro, o homem arador, o homem-pastor com seu rebanho de ovelhas ao pôr do sol, o homem que não soa em nada orgulhoso, o homem que com gratidão é celebrado em todas as canções de ninar das mães e em todas as galerias de arte ao redor do mundo”.
Ore comigo: “Jesus, Senhor do Céu e da Terra, Criador e Salvador, eu Te aceito como Senhor de minha vida. Caminha ao meu lado neste dia e coloca-me sob o Teu cuidado. Em Teu nome, amém!”
-> Música: Débora Schmitz e Maurício Nunes, “Muda o que há em mim”
-> Locução: Amilton Menezes
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