Podcast: Play in new window | Download (Duration: 7:46 — 14.2MB) | Embed
Subscribe: RSS
Podcast (qualidade-32kbps): Play in new window | Download (Duration: 7:46 — 1.8MB) | Embed
Subscribe: RSS
TEMPO DE REFLETIR 711 – 12 de dezembro de 2015
“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por Minha causa achá-la-á” (Mateus 16:24 e 25).
Promover a paz, como mencionamos poucos dias atrás, não é uma atitude normal para o ser humano. A pessoa “normal” neste mundo se preocupa principalmente, e em primeiro lugar, com seu próprio orgulho e privilégios.
Como as pessoas estão me tratando? Estou recebendo minha justa porção? As pessoas demonstram o devido respeito por mim? Essas são as perguntas mais importantes. Essas são também as perguntas que destroem a paz e geram contenda.
Como resposta a essa linha de pensamento, Jesus aponta para a cruz.
A maioria de nós jamais terá de suportar uma cruz de verdade, mas todo cristão deve crucificar a natureza obstinada que, acima de tudo, deseja colocar o eu em primeiro lugar e fazer a própria vontade.
Para compreender o que Jesus queria dizer no texto de hoje, precisamos nos lembrar de que pecado, em seu sentido mais básico, é colocar no centro de nossa vida o próprio eu e a própria vontade, em vez de Deus e Sua vontade. Pecado é rebelião contra Deus por fazermos do eu o controle e foco central.
É o princípio de vida centralizado no eu, tão natural ao ser humano, que precisa morrer. Por isso, Dietrich Bonhoeffer falou ao coração quando escreveu sobre o que significa ser cristão, dizendo: “Quando Cristo chama alguém, Ele o convida a vir e morrer.”
Quando enfrento as reivindicações de Cristo face a face, ou preciso crucificá-Lo ou deixar que Ele me crucifique. Não há meio-termo. Felizmente, depois da cruz na vida da pessoa, vem o novo nascimento em Cristo.
O processo de tornar-se pacificador começa com essa crucifixão e novo nascimento. Sem essa experiência, seremos meramente membros de igreja teimosos, contenciosos ou egoístas – uma verdadeira catástrofe nos bancos da igreja. Passando por essa experiência, porém, nos tornamos servos do Deus Vivo e pessoas que amam seus semelhantes. Com isso, estamos no caminho que nos leva a ser pacificadores.
Ajuda-nos hoje, querido Pai, a encontrarmos a cruz, que é o início do processo que nos torna verdadeiros pacificadores cristãos.
Ficha Técnica:
-> Texto: George R. Knight
-> Música: Melissa Barcelos, “Autor da paz”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos