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TEMPO DE REFLETIR 1217 – 1 de maio de 2017
“Dividiram as Minhas roupas entre si, e tiraram sortes pelas minhas vestes” (João 19:24).
Imagine a cena: soldados reunidos em círculo, olhos voltados para baixo. Os criminosos acima deles estão esquecidos. O prêmio do jogo? Algumas roupas usadas. A túnica, a capa, as sandálias. Cada soldado lança a sorte sobre a terra batida, na esperança de expandir o guarda-roupa à custa de um carpinteiro morto na cruz.
Sortear as posses de Cristo. Cabeças abaixadas. Olhos no chão. Cruz esquecida.
O simbolismo é chocante. Você consegue entender?
Isso me faz pensar em nós, cristãos. Desculpe dizer, mas creio que não somos muito diferentes daqueles soldados. Também jogamos ao pé da cruz. Competimos por membros. Julgamos e condenamos. Não gostamos do que o outro fez e, assim, pegamos as sandálias que ganhamos e saímos dali ofendidos.
Tão perto do madeiro, mas ainda tão longe do sangue.
Quantas horas de púlpito foram desperdiçadas com pregações sobre o trivial? Quantas igrejas se contorcem de dor por causa de minúcias? Quantos líderes montam em provocações, sacam a espada da amargura e se lançam contra irmãos em batalhas sobre questões que não valem a pena nem sequer a discussão?
Tão perto da cruz, mas tão longe de Cristo.
Ore comigo: “Senhor Jesus, perdoa-nos por nossa cegueira espiritual, por nossa pequenez de espírito, por nosso egocentrismo. Reaviva-nos para que nos esforcemos não pelos próprios alvos, mas pelo fortalecimento e crescimento de Tua igreja. Em nome de Jesus, amém!”
-> Música: Grupo Harmuss, “Rude cruz”
-> Locução: Amilton Menezes
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