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TEMPO DE REFLETIR 1863 – 6 de fevereiro de 2019
“Que falta os seus antepassados encontraram em Mim, para que Me deixassem e se afastassem de Mim?” (Jeremias 2:5).
Desde a antiguidade, as perguntas têm feito parte do repertório humano de comunicação e aprendizado. Por exemplo, o método socrático era baseado em perguntas e respostas para estimular o pensamento e iluminar as ideias. A política e a literatura registram perguntas famosas como: “Até tu, Brutus?” (Júlio César) e “Ser ou não ser” (Shakespeare).
A capacidade de fazer perguntas é tão importante que o etnomusicólogo Joseph Jordania sugeriu que esse é um aspecto essencial da habilidade cognitiva do ser humano e aquilo que o distingue dos animais. Estudos mostram que alguns macacos aculturados e bem treinados conseguem dar respostas por meio de gestos, mas não conseguem formular perguntas.
O objetivo das perguntas varia de acordo com as circunstâncias. Podemos perguntar para obter informação, motivar a reflexão ou levar a pessoa a repensar suas atitudes. As respostas, igualmente, variam conforme as perguntas. Podemos responder com o silêncio, com “sim” ou “não”, com outra pergunta, com um discurso analítico ou com a mudança de vida.
Na Bíblia há muitas perguntas. As interrogações fazem parte da teologia. Desde que a serpente perguntou a Eva “Foi isto mesmo que Deus disse?” e Deus perguntou a Adão “Onde está você?”, as perguntas têm acompanhado o ser humano. Se o jornalismo trabalha com as seis perguntas básicas da informação (o que, quem, quando, onde, como e por que), os autores bíblicos procuram ir mais fundo em seus questionamentos. As perguntas divinas, assim como as perguntas retóricas, nem sempre pedem respostas, mas sempre exigem reflexão.
Talvez nenhum autor da Bíblia tenha feito tantas perguntas quanto Jeremias. O livro que leva seu nome tem muitas perguntas, como: “Se você correu com homens e eles o cansaram, como poderá competir com os cavalos?” (12:5) e “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas?” (13:23). Porém, uma de suas perguntas mais importantes é a que se encontra no verso de hoje. É, na verdade uma pergunta de Deus.
Será que o Senhor foi infiel ao concerto para que os israelitas o trocassem por ídolos inúteis e se tornassem eles mesmos inúteis? Por que trocar a Glória (2:11) por nulidade? Essa pergunta é feita a você e a mim.
O que respondemos?
-> Narração: Amilton Menezes
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