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TEMPO DE REFLETIR – 27 de fevereiro de 2014
“Muitos naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:22 e 23).
Você já pensou alguma vez por que é que os homens mencionados nesse texto se perdem no dia do acerto de contas? Eles não se perdem porque roubaram, mataram ou cometeram adultério; eles não se perdem por terem se portado mal. Pelo contrário, a vida destes homens é tão cheia de boas obras ao ponto de “expulsar demônios”, “profetizar” e “fazer milagres”. Você já imaginou alguém se perder tendo feito coisas tão boas como essas? Quer dizer que quando Cristo voltar haverá gente que se perderá apesar de ter feito tudo certinho, cumprindo tudo ao pé da letra e sem nunca ter saído da linha? É justamente isso que o texto que lemos está querendo dizer. Ninguém pode depositar sua confiança de salvação no seu bom comportamento ou em suas obras “maravilhosas” ou “prodigiosas”.
A resposta que Jesus deu a esses homens é algo que deveria fazer-nos pensar muito: “Nunca vos conheci”. “Vocês não viveram uma vida de comunhão comigo, estavam na Igreja, tinham cargos nela, participavam das atividades religiosas, mas não passavam tempo comigo na meditação, na oração e no estudo de Minha Palavra. Quantas vezes Eu os vi com o coração cheio de tristeza correndo de um lado para outro, sempre ocupados, sempre atarefados em muitas ocasiões até com atividades que tinham que ver com a Minha Obra, mas vocês viviam para a Obra, não viviam para Mim. Às vezes vocês abriam a Bíblia só para apagar o grito da consciência e então partiam como loucos para as atividades do dia. À noite, chegavam sempre cansados e já não havia mais tempo, nem energia, para ficar comigo. Nós nunca convivemos. Nunca tivemos tempo para conhecer-nos. Vocês são estranhos para Mim.”
– Mas, Senhor, e as nossas obras não contam? Olhe para a nossa vida, nós não só guardamos todos os mandamentos, mas “profetizamos”, “expulsamos demônios!, “fizemos milagres”, isso não conta?
– Contaria, filhos, se isso tudo fosse resultado de uma vida de comunhão comigo. Ah, como esperava Eu que a vida de vocês fosse uma vida cheia de frutos, mas frutos autênticos, frutos do Espírito e não esses frutos, resultantes somente do esforço humano. Não filhos, esses frutos que vocês apresentam são para Mim como trapos de imundícia. Vocês são “praticantes da iniquidade.” “Nunca vos conheci.”
E quanto a você? Está separando o tempo necessário para conhecer a Jesus? Tens mantido ligação com Ele através da oração silenciosa ou simplesmente conservando um hino no coração?
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-> Texto: Pr. Alejandro Bullón
-> Música: 7Mus, “Madrugada”
-> Narração: Amilton Menezes