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TEMPO DE REFLETIR 310 – 6 de novembro de 2014
“Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Crista” (II Coríntios. 11:2).
No mundo dos casamentos arranjados o papel supremo cabe ao casamenteiro. Conquanto a abordagem individualística ocidental ao matrimônio esteja corroendo outros sistemas, a maior parte do mundo ainda arranja casamentos, frequentemente com o consentimento da noiva ou do noivo. Alguns estudos têm demonstrado que a estabilidade de tais casamentos funciona melhor do que o casamento baseado na escolha pessoal.
A sociedade do tempo de Paulo não considerava a preferência pessoal como qualquer base para o pacto do matrimônio. Portanto, o casamenteiro devia estudar cuidadosamente as árvores genealógicas, a condição financeira e social da noiva e noivo em perspectiva. Acima de tudo tinha uma atuação protetora em relação à noiva. Ela devia ser conduzida ao seu esposo como virgem, isenta de qualquer mancha moral.
O pastor que havia em Paulo viu a igreja de Corinto como uma noiva em perspectiva para Cristo. Queria levá-la a Cristo e apresentá-la pura e casta, como se poderia esperar de um casamenteiro.
Tendo alguém dignidade de apresentação a Deus, capta a necessidade de santificação e pureza. O poder do Espírito apresentará sacrifícios vivos a Deus, o mínimo que pode ser requerido do cristão (Rom. 12:1).
Conquanto Paulo tivesse preocupação por membros individuais, queria congregações inteiras testemunhando do poder de Cristo. Ensinava que Cristo não somente nos apresentará ao Pai pessoa por pessoa, mas como comunidades de fé.
O sacrifício de Cristo cria uma comunidade santa de pessoas que outrora eram inimigas de Deus, demonstrando sua alienação pelas obras ímpias (Col. 1:21 e 22). Esta comunidade, cujos verdadeiros membros são conhecidos somente por Ele, Cristo conserva santa e irrepreensível até que possa apresentá-la a Deus.
Porventura a comunidade exime o indivíduo da responsabilidade? De maneira nenhuma. O que fazemos dentro e pela igreja afeta sua influência e testemunho.
A semelhança de Paulo, Cristo vela sobre nós, perdoando, protegendo, habilitando. Em Seu amor Ele pode, finalmente, levar o objeto de Sua suprema consideração, impecável, para a presença do Pai.
“A igreja … é o escrínio que contém Suas joias, o aprisco que encerra Seu rebanho, e Ele anseia contemplá-la sem mácula ou defeito.” Testimonies, vol. 6, pág. 261.
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-> Autoria: Walter Scragg
-> Música: Joyce Carnassale, “Eu e Jesus”
-> Narração: Amilton Menezes