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TEMPO DE REFLETIR 868 – 17 de maio de 2016

“Para entoar, com voz alta, os louvores e proclamar as Tuas maravilhas todas” (Salmo 26:7).

Davi não fez de sua vida uma caixinha de segredos. Por meio de belos poemas, ele expressava suas alegrias e tristezas. O que, porém, mais impressiona nesse homem “segundo o coração de Deus”, é seu espírito de louvor e gratidão. Ele não se gabava de suas proezas, mas as atribuía ao Todo-Poderoso. Por isso, milhões e milhões de pessoas, através dos séculos, têm-se inspirado nos salmos do “suave cantor de Israel”.

Mas não pensemos que Davi conduziu a embarcação de sua vida através de um mar de rosas. Sim, ele teve momentos de muita alegria e tranquilidade, mas nem sempre os ventos lhe foram favoráveis.

À semelhança de Davi, precisamos divulgar os feitos divinos. Tudo o que é bom deve ser creditado ao Senhor. “Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios” (Sl 103:2).

O maior benefício que um homem pode receber, neste mundo, é a salvação por meio de Cristo Jesus. Não há tesouro maior do que esse. João Wesley recebeu, com alegria, as boas novas do evangelho e não negligenciou as oportunidades que se lhe apresentaram para testemunhar.

Um dia, o cavalo de Wesley fugiu. Um jovem o apanhou e trouxe-o de volta. Wesley, sempre solícito, recompensou o rapaz e convidou-o a render o coração a Jesus. O cavalo, enquanto fugia, perdera a ferradura. Um ferrador, ao tentar recolocar a ferradura, praguejou violentamente. Wesley não retribuiu com a mesma moeda. Com amor e delicadeza, sugeriu ao ferrador que entregasse o coração a Cristo. A cela havia caído do cavalo, enquanto este fugia em disparada. Um rapaz achou-a e trouxe-a de volta a Wesley. Como nos casos anteriores, Wesley convidou o jovem a entregar a vida a Jesus. Dentro de uma semana, os três haviam-se convertido a Cristo.

William Barclay escreveu: “Quando uma pessoa louva a Deus continuamente, Satanás terá pouca influência sobre ela. Deus a usará para a Sua glória”.

Nosso desejo de testemunhar aumenta à proporção que nosso espírito de gratidão e louvor se desenvolve. Quando reconhecemos o valor do tesouro que recebemos através de Cristo, sentimos o nobre impulso de “entoar, com voz alta,  os louvores e proclamar” as maravilhas operadas por Deus.

-> Música: Duetos 4, “Meu louvor”
-> Locução: Amilton Menezes

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