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TEMPO DE REFLETIR 2065 – 27 de agosto de 2019
Efésios 6:7: “Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens”.
A carreira de Moisés como líder começa com um bem-intencionado ato de violência, mas, em vez de gratidão por seu interesse, ele foi confrontado com ressentimento. Seus 40 anos à frente do povo hebreu foram marcados pelo mesmo espírito por parte daqueles a quem ele fora chamado para servir. Moisés os guiou para a liberdade, mas o povo reclamou.
A liberdade, além de fazer muitas exigências, é imprevisível. Eles foram alimentados de modo miraculoso, mas os israelitas se queixavam de que o alimento era sempre o mesmo. Nostalgicamente, suspiravam pelas panelas de carne, cebola, alho e melão do Egito (Nm 11:15). Tinham saudades dos feitores egípcios? Reclamavam porque na liberdade tinham de tomar decisões?
Onde Moisés encontrou força para vencer as frustrações de sua missão? Harold Kushner conta a história de um rabino que foi a um hospital fazer visitas a membros de sua congregação. Lá descobriu que duas pessoas já haviam tido alta na tarde anterior. Provavelmente estivessem irados com ele, porque não os visitara antes. Dois outros estavam dormindo. Um outro tinha o quarto cheio de visitantes, e a visita do rabino seria considerada uma intrusão. A última paciente tomou 20 minutos queixando-se de suas dores e outras aflições e, por isso, disse que não acreditava mais em Deus.
Frustrado, o pobre rabino concluiu que perdera seu tempo, considerando as demandas de seu trabalho. Caminhando para o estacionamento, passou por um prédio de escritórios. O guarda de segurança o cumprimentou. O rabino parou e perguntou o que ele estava fazendo ali. Era domingo. Tudo estava fechado; os prédios, vazios. O rapaz lhe disse que era pago para ficar de guarda e perguntou o que ele estava fazendo, vestido de terno e gravata, em uma tarde tão quente. “Para quem você trabalha?”, quis saber. O rabino quase disse o nome de sua congregação. Mas tirou do bolso um cartão e disse: “Aqui estão meu nome e telefone. Eu lhe pagarei cinco dólares por semana para você me telefonar toda segunda-feira de manhã, lembrando-me de perguntar a mim mesmo para quem eu trabalho”.
Esse era o segredo de Moisés. Ele sabia para quem trabalhava. Ele não estava trabalhando para ganhar reconhecimento ou aprovação do povo. Ele trabalhava para Deus. O único Deus, não os ingratos israelitas, julgaria se ele cumprira ou não seu chamado.
E você, amigo ouvinte, sabe em sentido final, para quem você trabalha?
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Pai, que eu e meus ouvintes possamos dizer: nós trabalhos para Ti, para o Rei do Universo! E mesmo muitas vezes incompreendidos, nós fazemos o melhor. Por favor, continue tomando conta de nossa vida. Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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