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TEMPO DE REFLETIR 1421 – 21 de novembro de 2017
“O homem se alegra em dar resposta adequada, e apalavra, a seu tempo, quão boa é!” (Provérbios 15:23).
Se, ao final de cada dia, pudéssemos pesar numa balança as boas e as más palavras que falamos, qual seria o resultado? Nossa conversação diária revela o que somos: pessoas sensatas, ou pessoas tolas. O fato é que algumas vezes falamos coisas que não têm o menor sentido, e assim, deixamos de promover o bem.
Conta-se que o diplomata Regis de Oliveira, nos primórdios de usa carreira, foi convidado para comer na casa de Victor Hugo. Enquanto os comensais trocavam ideias, faziam comentários sobre as ocorrências do dia e contavam anedotas da vida parisiense, o famoso poeta e escritor permanecia calado e comia mecanicamente. Parecia estar absorto em seus pensamentos, como se estivesse meditando. Finalmente, Victor Hugo ergueu a cabeça e olhou em redor. Então, o jovem hóspede apurou os ouvidos para ouvir da boca do poeta uma frase que pudesse produzir sulcos profundos em sua alma. Mas o poeta disse apenas o seguinte: “Não me trouxeram marmelada”.
Logicamente, tais palavras jamais tirariam o mérito do grande escritor francês, embora o jovem diplomata brasileiro tenha ficado um pouco frustrado. Neste mundo de tantos problemas, há milhões e milhões de pessoas esperando ouvir uma palavra mágica, uma palavra que lhes dê novo alento e nova perspectiva. Mas, o tempo vai passando, e essa palavra de vida, essa palavra tão esperada, não é dita. Por quê? Porque há pessoas que só falam coisas vãs e outras que têm medo de falar o que precisa ser dito.
Em que grupo nos encontramos? Na verdade, os que falam tolices fazem parte da maioria. Nos bares, nas festas, no trabalho, nas viagens, nas escolas, e até mesmo dentro de igrejas – quanta palavra fútil! Gastam-se verbos, substantivos e adjetivos com coisas que não levam a nada. Vivamos na época das banalidades. Quanto desperdício em nossa comunicação interpessoal!
Como seguidores de Cristo, não devemos desperdiçar palavras com coisas fúteis. Um conhecido professor costumava dizer em suas aulas magistrais: “Pessoas comuns faltam sobre pessoas e coisas; pessoas idealistas falam sobre ideias”. Deus nos confiou um tesouro que precisa ser anunciado em todos os pontos da Terra. E esse tesouro merece as mais belas palavras, as mais belas expressões, para que o mundo entenda que existe uma saída para os problemas que afligem a humanidade.
-> Música: Vocal Gênesis, “Dá-me palavras”
-> Locução: Amilton Menezes
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