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TEMPO DE REFLETIR 2093 – 24 de setembro de 2019
Mateus 6:9 (AM): “Com um Deus como esse amando vocês, vocês podem orar simplesmente assim: Pai nosso que estás nos Céus, revela-nos quem Tu és”.
Uma das realidades mais tristes de nossa era é que, para muitos jovens, “pai” é uma palavra dolorosa. Filhos de pais ociosos, filhos que nunca souberam a identidade do pai (talvez a própria mãe não soubesse), filhos de pais violentos e depravados… Como podem pensar na figura de “pai” como algo positivo?
Há grande necessidade hoje de os pais assumirem seu papel no lar e na sociedade. Não apenas para exercer autoridade (apesar de infelizmente haver falta disso), mas para exemplificar o amor do Pai celestial. Sem exemplos humanos, por mais defeituosos que sejam, os filhos sentem dificuldade em amar um Deus a quem não podem ver.
A Bíblia prediz que tal obra de restauração ocorrerá antes da volta de Jesus. Encontramos essas profecias nas palavras finais do Antigo Testamento: “Vejam, Eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, Eu virei e castigarei a terra com maldição” (Ml 4:5, 6).
Muitos jovens problemáticos, bem como muitos adultos, almejam encontrar alguém que os ame. Se nunca tiveram um pai, convivem com uma pergunta que não lhes sai da mente: “Por quê? Por que ele não ficou com minha mãe? Por que nunca me visitou? Por que nos abandonou?” Com isso, vem a triste auto avaliação: “O que fiz para que ele não quisesse ficar? O que fiz para que não me amasse?”
Oh, quantos corações despedaçados em nossos dias! Como encontrar maneiras de ajudar esses corações despedaçados a saber que são amados e preciosos ao Pai celestial? Ajudando-os a conhecer a maravilhosa verdade do amor de Deus.
“Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 740).
Como é o nosso Pai? Exatamente como Jesus, cheio de graça e verdade.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Grande Deus e meu Pai: talvez alguns de meus ouvintes, como eu, não tiveram a alegria de ter um pai presente. Mas tem no coração esse desejo e essa certeza de que Tu és o nosso Pai. Por favor, Pai, nos abrace agora. Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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