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TEMPO DE REFLETIR 1290 – 13 de julho de 2017
“Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (I Pedro 3:8 e 9.).
Oferecer o outro lado não é muito fácil quando você acabou de ser ferido do lado direito. Um tapa no rosto era o insulto pessoal máximo para um judeu. E Jesus agora diz que devemos oferecer o outro lado. Impossível!
Está Jesus dizendo que se um bêbado ou um lunático violento vem e me fere no rosto, devo imediatamente lhe oferecer o outro lado? Tal instrução faria os ensinos do Senhor parecerem ridículos.
O que, então, está Ele querendo defender? Novamente precisamos analisar o contexto e a quem Jesus está Se dirigindo.
Em parte, Ele estava falando dos costumes dos escribas e fariseus. Na tradição rabínica, cada pessoa tinha permissão para desforrar-se até a letra da lei do olho por olho. Era permitido que toda pessoa se tornasse juiz, jurado e algoz. A lei de Deus era usada pelos que liam um lado só do Antigo Testamento para justificar a retaliação. Por isso, Jesus está falando acerca da justificação legalista deles mesmos.
Mas Jesus está falando também aos Seus seguidores, cuja justiça deve exceder a dos líderes religiosos judaicos. Seu destaque, em Mateus 5:39, tem mais a ver com o que não devemos fazer do que com o que devemos. Oferecer o outro lado simboliza o espírito não vingativo, humilde e manso que deve caracterizar os cidadãos do reino.
Nas três ilustrações dadas em Mateus 5:39-41, Jesus está dizendo, em suma, que devemos morrer para nós mesmos. Ele deseja mudar tanto nosso coração como nossas expressões exteriores. No momento em que sou ferido, quero me desforrar. Isso é o que preocupa Jesus. Ele diz que devemos nos libertar desse espírito. Devemos morrer para nós mesmos e para nosso orgulho. Precisamos aprender a ser como Jesus, que aguentava insultos pessoais sem retribuir. Devemos deixar a vingança com Deus.
Para isso, precisamos da graça.
-> Música: Arautos do Rei, “Vencer por Você”
-> Locução: Amilton Menezes
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