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TEMPO DE REFLETIR 1534 – 14 de março de 2018
“Não temas, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino. Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos Céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome” (Lucas 12:32 e 33).
Qual é o verdadeiro tesouro sobre o qual Jesus está falando? Qual o tesouro que devemos armazenar?
Alguns têm interpretado essa passagem de forma a sugerir que Jesus estava ensinando a possibilidade de comprarmos nossa própria salvação. Interpretam a expressão “tesouro nos Céus” como a salvação e destino eterno de uma pessoa. Essa interpretação, porém, contradiz o restante da Bíblia e é obviamente incorreta.
A passagem paralela de Lucas é útil nesse caso. Em Lucas, fica claro que Jesus fala do reino como um dom. Na continuação, Ele dá a entender que os tesouros são as características e as ações de valor eterno.
Os judeus conheciam muito bem a expressão “tesouro nos Céus”. Eles associavam esse tesouro especificamente a duas coisas. A primeira era a bondade. Diziam que os atos de bondade feitos por uma pessoa na Terra convertiam-se em tesouro no Céu. Esses atos tinham valor eterno e consequências eternas.
O princípio da bondade também encontra raízes na igreja cristã primitiva. Cuidar dos pobres e doentes era uma característica da igreja primitiva. Os cristãos cuidavam daqueles por quem ninguém mais se importava.
Conta-se a história de que durante a brutal perseguição movida por Décio em Roma, as autoridades arrombaram uma igreja cristã. Procuraram tesouros que acreditavam existirem na igreja. “Mostrem-me seus tesouros”, ordenou o líder romano. O diácono apontou para as viúvas e órfãos que estavam sendo alimentados e para os doentes que estavam sendo tratados, e respondeu: “Estes são os tesouros da igreja”.
A bondade tem resultados eternos. A igreja, na sua melhor forma, sempre acreditou que “o que conservamos perdemos, e o que doamos conservamos”.
Os resultados da bondade jamais acabam. Esses são os tesouros eternos do reino de Deus, o tipo de tesouro no qual Jesus está pedindo que invistamos.
-> Música: Betty Souza, “Tesouro”
-> Locução: Amilton Menezes
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