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Que bom estar com você mais uma vez para novamente estudarmos juntos as profecias de Daniel. Vamos analisar hoje o capítulo 4:25: “Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Deus Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e dá a quem quer”.
Vamos conhecer um pouco da história, para que possamos entender bem a profecia do capítulo quatro de Daniel, feita em torno ano 570 AC. Nabucodonosor, reinou de 605 a 562 AC e durante esse período o Império babilônico cresceu grandemente. Daniel já havia interpretado o sonho da estátua e agora Deus dá um outro sonho ao rei. O sonho desta vez era assustador. Daniel, capítulo quatro, descreve assim: Nabudoconosor viu uma grande árvore (Daniel 4:10). Essa árvore cresceu muito até que a sua altura chegou até o céu (Daniel 4:11). A árvore era bela e os seus frutos eram abundantes (Daniel 4:12). Todos os tipos de animais refugiavam-se nela (Daniel 4:12).
O que assustou a Nabucodonosor foi a ordem dada pelo vigia celestial a respeito da árvore. “Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai os seus frutos; afugentem-se os animais debaixo dela, e as aves dos seus ramos. Mas o tronco com suas raízes deixai na terra, atado com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja molhado do orvalho de céu, e a sua porção seja com os animais na erva da terra. Seja mudado o seu coração para que não seja mais coração de homem, e seja lhe dado coração de animal e passem sobre ele sete tempos” (Daniel 4:14-16)>
O sonho foi dado por Deus e interpretado por Daniel. Em outras palavras o profeta disse que em algum momento a árvore, ou seja, o rei, seria cortado da convivência humana, e viveria como animal. A interpretação profética de Daniel foi clara: “Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo” (Daniel 4:25).
Após haver interpretado o sonho, Daniel faz um apelo ao rei para que se arrependa e volte para Deus (capítulo 4:27). Eu imagino que nos primeiros dias após Daniel ter interpretado o sonho profético, o rei procurou desenvolver um relacionamento com o Deus dos Judeus, mas com o passar do tempo o orgulho, a obstinação tomaram conta do coração do grande monarca.
Mas “um ano depois que havia recebido a advertência, andando Nabucodonosor a passear pelo seu palácio, e pensando com orgulho sobre o seu poder como governante e sobre o seu sucesso como edificador, exclamou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para a glória da minha magnificência?” A Bíblia conta que estava a palavra na boca do rei, quando Deus disse: “passou de ti o teu reino” (Daniel 4:31). A arvore foi então cortada. Todos os que buscavam abrigo no grande rei, não encontravam mais. A inteligência, a sabedoria, a liderança que Deus havia dado ao homem Nabucodonosor, foi-lhe tirada, e, como conseqüência, ele se tornou um maníaco, um louco. Os hábitos alimentares mudaram. Agora comia erva do campo como os bois, e sobre o seu corpo começaram a crescer pêlos como de animais (Daniel 4:33).
A doença que, como juízo de Deus, veio a Nabucodonosor cientificamente chama-se zoantropia, espécie de mania em que o doente se julga convertido num animal. Há um antigo exemplo de alguém que foi atingido por este mal. “Um tablete inédito em cuneiforme no museu Britânico, menciona um homem que comia grama como uma vaca”. As pesquisas arqueológicas descobriram algo maravilhoso, no que diz respeito a doença de Nabucodonosor. No ano de 1975 um senhor chamado Greyson, descobriu um documento, que hoje está no museu de Londres. Esse documento foi mandado escrever por Evil-Merodak, filho de Nabucodonosor, que diz o seguinte: “Meu pai parece não ter consciência de si. Com freqüência dá ordens ao seu filho… Muitas vezes ele muda as próprias ordens… não conhece os membros da família. Não ama aos seus filhos, filhas e a seus ministros. E quando foi curado voltou ao trono”.
Nabucodonosor, depois de sete anos, conforme profetizado, aprendeu a lição de que a verdadeira grandeza consiste na manifestação da bondade. O orgulhoso rei se tornou sábio, compassivo e temente ao Deus do céu. Chegou a declarar: “Eu louvo, exalto e glorifico ao rei do céu, porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Daniel 4:37).
Que lições preciosas podemos tirar deste estudo! O rei recuperou a razão quando reconheceu o verdadeiro Deus. E Deus sempre está pronto a honrar aqueles que se voltam para Ele. Não importa por onde você tenha andado e muito menos o que fez ou deixou de fazer. O que importa é que o Pai, o Deus do Céu, espera por uma chance, uma oportunidade que seja, para poder ajudar você e devolver a dignidade e o respeito que você precisa.
Creia em Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.