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TEMPO DE REFLETIR 342 – 8 de dezembro de 2014
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).
É nos dito que Garibaldi, ao convocar seus soldados a lutarem pela unificação da Itália, não lhes acenava com nenhuma recompensa imediata, mas tão-somente com a perspectiva de lágrimas e sangue. Por um ideal político, ou por uma glória efêmera, muito soldado sacrificou de bom grado a vida.
Cristo, nosso Comandante, não nos oferece, tão pouco, honras e galardões terrestres. Diante de Seus discípulos, desenha Ele o quadro de um caminho estreito e pedregoso, que muitas vezes culmina numa cruz. Em todos os tempos, homens e mulheres de fé estiveram dispostos a seguir os passos do Salvador, sacrificando, se preciso fosse, a própria vida, fortalecidos pela promessa a que não pode falhar: “Dar-te-ei a coroa da vida”.
Um exemplo recente de fidelidade, legou-nos um adventista da Polônia. Durante a ocupação nazista, na Segunda Guerra Mundial, foi ele recrutado com muitos outros para trabalhar numa fábrica. Pelo meio da semana, o jovem pediu ao chefe uma dispensa de trabalho no sábado. A resposta foi peremptória: “Estamos em guerra. Não haverá exceção em seu programa de trabalho!” Toda tentativa de raciocinar com o homem foi inútil.
Quando, sábado de manhã, nosso jovem, que era casado, não apareceu no trabalho, soldados vieram bater à porta de seu apartamento. Sem que tivesse tempo de despedir-se da esposa e filhos, foi enfiado no carro e levado para uma floresta. “Sabemos o que fazer com operários que desobedecem ordens”. Vendaram-lhe os olhos e o puseram contra uma parece. Ofereceram-lhe a liberdade, se ele consentisse em trabalhar no sábado. O jovem ficou firme. Exasperados, os soldados arrancaram-lhe a venda e o levaram de volta à cidade.
No sábado seguinte, a cena repetiu-se. Com os olhos vendados e posto contra uma parede, ouviu o ruído das carabinas serem carregadas. “Não tem você mulher e filhos? Não os ama? Esta é sua última oportunidade de salvar sua vida! Se não obedecer será fuzilado”. “Tenho mulher e duas crianças as quais amo”, respondeu o jovem. “Quero viver, e estou disposto a servir, mas preciso primeiro obedecer a Deus”.
Com um palavrão, o oficial tirou-lhe a venda. Puseram-no de volta no carro, e o levaram para o quartel. Qual foi o resultado de sua fidelidade? Deixaram-no ir livre.
Nem todas as provas terminam de um modo tão feliz. Mas quer terminem ou não, vale a pena ser fiel até à morte. Aos fiéis, Deus promete a coroa da vida.
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-> Texto: Siegfried J. Schwantes
-> Música: Nova Voz, “Eu viverei por Ti”
-> Narração: Amilton Menezes