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TEMPO DE REFLETIR 1310 – 2 de agosto de 2017
“Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (João 15:17).
Elias Howe foi um homem pobre e doente. Ele pensou em desistir de tudo. Afinal de contas, por que continuar tentando, após a vida lhe ter dado tantas rasteiras? Dia após dia, porém, ele observava a esposa persistentemente costurando a fim de conseguir-lhes um pouco de dinheiro para a refeição seguinte. Howe amava extremamente a esposa, e lhe doía vê-la trabalhando tanto.
Por causa de seu amor por ela, ele deixou de se concentrar em suas próprias enfermidades e começou a pensar no que poderia fazer para ajudá-la. Trabalhando arduamente, após seis meses concluiu o primeiro modelo de uma máquina que revolucionaria o trabalho doméstico em todo o mundo. Era a primeira máquina de costura. A invenção de Howe o tornou famoso e rico e o ajudou a recuperar a saúde. Foi o amor pela esposa que o impulsionou a realizar o grande invento de sua vida.
Na Suécia uma enfermeira que trabalhava em uma instituição de saúde do governo, foi designada para cuidar de uma senhora idosa. Esta paciente não havia falado uma única palavra durante três anos. As outras enfermeiras não gostavam dela e procuravam ignorá-la. A nova enfermeira, porém, decidiu mostrar-lhe amor.
A mulher balançava-se em sua cadeira de balanço durante o dia todo. Um dia, a enfermeira puxou uma cadeira de balanço para o lado dela e apenas passou a balançar-se ao seu lado e a dar-lhe amor. No terceiro dia, a paciente abriu os olhos e disse: “Você é muito bondosa!” Duas semanas mais tarde a senhora recebeu alta.
É claro que nem sempre os resultados são tão surpreendentes. Mas a experiência tem demonstrado que o amor tem um extraordinário poder de curar, tanto o corpo como a mente.
O amor nem sempre nos torna ricos, saudáveis e famosos. Às vezes, ele cobra um preço muito alto, como no caso de Cristo. Mas Ele pagou de boa vontade o preço, deixando-nos esse exemplo: “Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei” (Jo 15:12).
À luz de um tão grande amor, não seria trágico se você e eu, que pertencemos ao corpo de Cristo, não conseguíssemos conviver em harmonia uns com os outros? Quão mesquinhos são os nossos melindres e ressentimentos à sombra do Calvário!
Amai-vos uns aos outros. Um mandamento simples, mas que tem o poder de curar o corpo, a mente, o espírito, e os relacionamentos humanos.
-> Música: Iveline, “É preciso viver o amor”
-> Locução: Amilton Menezes
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