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TEMPO DE REFLETIR 1405 – 5 de novembro de 2017
“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mateus 6:5).
A coisa mais chocante acerca deste texto são suas implicações a respeito da extensão e onipresença do pecado.
Quando falamos em pecado, geralmente pensamos em algo que acontece no escuro, num lugar distante e em segredo. Quando falamos em pecadores, pensamos em viciados em heroína, traficantes, ladrões ou adúlteros.
Mas, em Mateus 6:1-18, encontramos o pecado acontecendo justamente dentro da igreja. Encontramo-lo em nossas devoções a Deus. Encontramo-lo em nossa oferta, em nossa oração e em nosso jejum.
Agora você pode estar perguntando: “Se não pudermos escapar dos efeitos do pecado na oração, onde escaparemos?” A dolorosa resposta é: Em lugar nenhum. O pecado mancha tudo o que fazemos. O problema com os escribas e fariseus é que eles deixavam de ver a profundidade e a extensão do pecado. Em consequência disso, o pecado os surpreendia mesmo nos seus atos de devoção. Foi por isso que Jesus dedicou tanto tempo a esse assunto. Em sua busca pela perfeição diante de Deus, eles caíam novamente na armadilha de Satanás.
No Sermão do Monte, Jesus está dizendo a Seus ouvintes que os fariseus, na realidade, não compreendiam o pecado. Pensavam que era uma ação que precisava ser evitada. Mas repetidas vezes Ele insistiu na desconcertante verdade de que o pecado é uma tendência que infecta toda a nossa vida. É uma egolatria vaidosa que nos segue aonde quer que vamos. Mesmo quando alegamos estar adorando a Deus, estamos muitas vezes empenhados ativamente na adoração de nós mesmos.
É isto que Jesus está nos dizendo por meio desses vigorosos ensinos sobre oração, jejum e esmola. Está nos dizendo que há “pecado pecaminoso” e “pecado religioso”.
As boas novas são que Ele quer nos purificar de toda a injustiça. Mas sabe que primeiro precisamos reconhecer a gravidade do pecado, para que recorramos a Ele, através da oração, pedindo purificação em profundidade.
-> Música: Cíntia Alves, “Me purifica”
-> Locução: Amilton Menezes
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