Podcast: Play in new window | Download (Duration: 5:48 — 8.0MB) | Embed
Subscribe: RSS
TEMPO DE REFLETIR – 23 de março de 2013
Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. João 5:24
As palavras de Cristo devem ser valorizadas, não meramente de acordo com a medida do entendimento daqueles que as ouvem; devem ser consideradas com o importante significado que o próprio Cristo lhes atribui. Tomou antigas verdades, das quais Ele mesmo fora o originador, e as colocou diante de Seus ouvintes sob a própria luz do Céu. Quão diferentes lhes pareceram! Que inundação de sentido, brilho e espiritualidade lhes produzia essa explicação! […]
Os ricos tesouros da verdade abertos perante o povo os atraíram e encantaram. Eles apresentavam grande contraste com as exposições do Antigo Testamento feitas pelos rabis, destituídas de ânimo e vida. Os milagres que Jesus operou mantinham constantemente diante de Seus ouvintes a honra e a glória de Deus. Ele lhes parecia um mensageiro vindo diretamente do Céu, pois falava não apenas aos seus ouvidos, mas também ao coração. Ao Se apresentar em Sua humildade, no entanto com dignidade e majestade, como alguém nascido para comandar, um poder Lhe acompanhava; corações eram abrandados. Sentia-se o profundo desejo de estar em Sua presença, ouvir a voz dAquele que proferia a verdade com solene melodia. […]
Cada milagre operado por Cristo convencia alguns de Seu verdadeiro caráter. Se algum homem nos caminhos comuns da vida tivesse realizado a mesma obra que Cristo realizou, todos teriam declarado que ele trabalhava pelo poder de Deus. Houve, porém, aqueles que rejeitaram a luz do Céu e se opuseram firmemente a essa evidência. […]
Mas não foi a ausência de honras, riquezas e glórias exteriores que levou os judeus a rejeitar Jesus. O Sol da Justiça, brilhando em meio às trevas morais com raios tão distintos, revelou o contraste entre o pecado e a santidade, a pureza e a corrupção, e essa luz não foi bem recebida por eles. […]
Os ensinos de Cristo, por preceito e exemplo, eram o semear da semente que seria posteriormente cultivada por Seus discípulos. O testemunho desses pescadores seria considerado da mais alta autoridade por todas as nações do mundo (Review and Herald, 12 de julho de 1898).
********************************************************************************************************************
-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Alessandra Samadello, “Tesouro real”
-> Narração: Amilton Menezes