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TEMPO DE REFLETIR 1523 – 3 de março de 2018
“Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:17 e 18).
Talvez a coisa mais notável dessa passagem para a maioria dos cristãos evangélicos seja o fato de que Jesus não está recomendando o jejum. Afinal de contas, ele é uma das coisas mais fáceis de serem pervertidas. Repare na maneira mecânica como muitos judeus o praticavam. E esses problemas foram “reinventados” na igreja medieval.
Note que Jesus não diz para não jejuar, mas “quando jejuares”. Ele espera que Seus discípulos jejuem, assim como dão esmolas e oram. O jejum certamente era algo praticado pela igreja primitiva, muitas vezes em ligação com a oração ou com a tomada de decisões importantes. A maneira correta de lidar com uma prática que foi usada impropriamente na igreja não é aboli-la e ir para o outro extremo, mas modificar a prática e efetuá-la de maneira que conduza a resultados espirituais.
Considerando os tempos em que vivemos, talvez os cristãos devam reconsiderar a prática do jejum. Os que procuram reavivamento e despertamento talvez devessem reexaminar a questão do jejum.
Jejuar não deve ser um acontecimento rotineiro e mecânico a ser realizado periodicamente. Ao contrário, sua principal utilidade é durante situações excepcionais em que precisamos ter mente clara e coração limpo ao buscarmos a Deus com toda a nossa alma.
Jejuar não deve ser visto como um meio de colocar “moeda no cofre” das recompensas divinas. Também não é um fim em si mesmo. Antes, jejuar é um meio físico para atingir fins espirituais, enquanto a alma luta consigo mesma e com Deus. Jejuar, de um modo geral, tem que ver com a abstenção de alimento ou de certos tipos de alimento por um dia, mas o verdadeiro jejum também pode consistir na renúncia de outras coisas ou atividades, tendo em vista propósitos espirituais. Parte do propósito do jejum é limpar os condutos de nossa vida para que possamos encontrar a Deus mais eficientemente na oração e na meditação. Deus quer que partamos ao Seu encontro nos pontos decisivos e críticos de nossa vida.
-> Música: Ozéias Reis, “Tudo entregarei”
-> Locução: Amilton Menezes
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