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TEMPO DE REFLETIR – 25 de novembro de 2012
Pois Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade. Efésios 2:14
Do Quênia vem a bela história de uma amizade incomum. Quem poderia imaginar que um hipopótamo faria amizade com um jabuti? O hipopótamo, apelidado de Owen pelos guardas-florestais, é apenas um bebê e pesa cerca de 300 quilos. Owen foi arrastado pelo rio Sabaki abaixo até chegar ao Oceano Índico e, em seguida, foi empurrado para a praia pelas ondas do tsunami que atingiu a costa do Quênia em 26 de dezembro de 2004, dia do grande terremoto subaquático.
Os hipopótamos são animais sociais por natureza e gostam de ficar ao lado da mãe por quatro anos. Owen, com menos de um ano de idade, perdeu a mãe ao ser arrastado pela correnteza. Traumatizado, Owen procurou uma mãe substituta e a encontrou em um jabuti macho gigante no centro de recuperação de animais na cidade portuária de Mombassa. O jabuti, com aproximadamente 100 anos, parece estar muito feliz em ser a nova “mãe” de Owen.
O hipopótamo segue o jabuti exatamente como os hipopótamos costumam seguir a mãe. Se alguém se aproximar, Owen fica agressivo, como os filhos costumam fazer para proteger a mãe biológica. O hipopótamo e o jabuti, a dupla mais estranha que poderíamos imaginar, nadam, se alimentam e dormem juntos.
Eu teria sentido dificuldade em acreditar nessa história se não tivesse visto as fotografias que registram essa grande amizade. Essa relação incomum me fez pensar em outras amizades bíblicas que contrariam as expectativas.
Rute e Noemi: é uma amizade que faz cair por terra todas as piadas envolvendo as sogras. Davi e Jônatas: mais uma amizade improvável. O príncipe e o jovem pastor: aquele que nasceu para ser rei e o escolhido para ser rei. Eles tinham tudo para ser rivais, não melhores amigos. Rute e Boaz: quem poderia imaginar que a amizade dos dois daria em casamento? Rute não tinha nada, nem mesmo um lar, era viúva e estrangeira. Boaz era mais velho do que ela, bem de vida, respeitado. Mas eles se uniram (quer dizer, o Senhor os uniu). Dessa união, apenas três gerações seguintes, veio o maior rei de Israel, cujo reinado marcou para sempre a história evocando lembranças nostálgicas. Após muitas outras gerações, nasceu “Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1). Com Ele desmoronaram as barreiras antigas: o preconceito, o orgulho da raça, a hostilidade. Ele é a nossa paz, tornando-nos um com Ele.
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-> Texto: William G. Johnsson, do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Arautos do Rei, “Paz”
-> Narração: Amilton Menezes