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TEMPO DE REFLETIR 1184 – 29 de março de 2017
“Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” (Romanos 7:24 e 25, NVI).
A palavra “lei” aparece 23 vezes em Romanos 7. Olhando-se no espelho da lei de Deus, o pecador se vê como transgressor dessa lei (Rm 7:7-12). O legalista, por outro lado, encontra-se num aflitivo conflito e se lamenta: “Faço o melhor para guardar a lei, mas fracasso continuamente”. Paulo parece estar falando de sua própria experiência. Julgado pela letra da lei, ele era guardador da lei. Mas, quando se via à luz da natureza espiritual da lei, reconhecia o egocentrismo de sua vida. Essa compreensão perturbava a tranquilidade do seu legalismo. Ficava exausto de praticar boas obras, tentando guardar a lei (versos 15-24).
Nesse lamentável estado, Paulo exclama: “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará…?” Paulo mesmo responde com exultação: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” Cristo libertou a Paulo não só dos pecados exteriores que os outros viam, mas do pecado interno – o próprio eu.
Isso nos traz ao relacionamento que o cristão cheio do Espírito tem com a lei. Não mais tentamos por esforço humano obedecer ao código escrito. Em vez disso, servimos “conforme o novo modo do Espírito (Verso 6, NVI). A maioria de nós já observou em algum momento: “Não importa o quanto eu tente fazer o que é certo, estou continuamente cometendo erros. Por quê?” Assim, para nosso encorajamento, Paulo escreve a história de sua própria vida, a busca de sua alma, enquanto ele abre caminho através de suas frustrações como legalista para uma vida de paz e segurança.
Quando a igreja de Roma ouviu a leitura da carta de Paulo, seus ouvidos devem ter-se afinado ao chegar ao capítulo 7. Os crentes devem ter reconhecido a si mesmos nesse diário de uma alma esforçada. Posso imaginar uma senhora, sentada na primeira fila, escutando. As lágrimas lhe rolam pela face enquanto ela pensa: “Lembro-me de quando ainda achava que era preciso lutar para alcançar o que parecia um ideal inatingível. Então a vitória em Cristo surgiu diante de minha alma. NEle encontrei pleno refúgio, liberdade da condenação e culpa. Senti um novo poder, o poder do Espírito, tomando conta de minha existência. O Espírito purificou as fontes dos meus desejos, unificou minha vida e me reconciliou comigo mesma. É uma experiência fantástica descobrir a vida cheia do Espírito!”
-> Música: Betty Souza, “Tu És meu Rei e Salvador”
-> Locução: Amilton Menezes
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