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Hoje vamos conhecer mais uma das 7 igrejas do Apocalipse. É a penúltima, dessa série: Filadélfia.
“Filadélfia, era a cidade mais jovem de todas as sete que receberam cartas. Foi fundada no ano 150 a.C. O nome Filadélfia, que significa “amor fraternal”, em honra a lealdade do rei Atalo, fundador da cidade e ao seu irmão mais velho Eumenes II, que o havia precedido no trono em Pérgamo” (C.B.A.S.D. vol.7 pg.104).
“Ficava localizada a cento vinte quilômetros a sudeste de Sardes. Nos tempos do Novo Testamento era a segunda mais importante cidade da Lidia… Estava localizada perto de um trecho fértil da região do planalto, o que destacava a sua prosperidade. Filadélfia também estava imersa na idolatria, e, mais tarde mergulhou no culto ao imperador. Era famosa pelo número e grandiosidade de seus templos e das festividades religiosas… Em Filadélfia o cristianismo sobreviveu por mais tempo. Hoje, o lugar é ocupado por uma aldeia turca (O Novo Testamento Interpretado, vol. 6, pg.423).
Sempre é bom lembrar aqui que essas 7 igrejas do Apocalipse eram igrejas reais, elas existiram, com seus líderes e membros. João, que estava na Ilha de Patmos, recebeu de Deus e enviou para elas as mensagens específicas que precisavam. Porém, também é preciso lembrar que essas Igrejas representam períodos bem definidos da história geral da igreja cristã. Dos tempos de Jesus até os nossos dias.
O tempo aceito pelos estudiosos da Bíblia, que a Igreja de Filadélfia representa, vai do ano 1798 a 1844. Esses 46 anos, porém, foram de grandes vitórias para a igreja cristã diante do mundo pagão. O período foi caracterizado pela pureza da fé e pelo total comprometimento com Deus e a Sua causa. Foi uma época de muita comunhão com o Senhor.
O texto que queremos dar maior destaque nesse programa está em Apocalipse 3:11 – “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.
Vejamos antes, porém, outras informações, como as dos versos 7 e 8 – “Isto diz o que é Santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta”.
Que coisa maravilhosa! A porta do estudo da Bíblia, que esteve fechada por muitos séculos, a porta das oportunidades missionárias, agora estava, finalmente, aberta.
Lutero, um dos grandes reformadores, desejava conhecer mais da Bíblia, porém, ela não estava disponível. Um dia ele encontrou uma Bíblia dentro de uma biblioteca. Detalhe: o livro sagrado estava acorrentado. Nessa época, porém, as coisas mudaram, a porta estava aberta e a Bíblia ao alcance da população, graças ao trabalho das sociedades bíblicas, criadas com a finalidade de imprimir e distribuir a Bíblia ao redor do mundo.
Nesse período muitos missionários saíram para países distantes para pregar as boas novas de salvação. Um deles foi Livinsgtone. Ele dedicou a vida ao campo missionário da África. Tempos depois, ficou muito doente. Numa manhã, os nativos que acompanhavam o missionário perceberam que ele estava de joelhos ao lado de sua cama em atitude de oração. Não querendo interrompe-lo retiraram-se silenciosos. Vendo que ele não se movia, aproximaram-se e constataram que estava morto.
O coração foi arrancado e sepultado debaixo de uma árvore, porém seu corpo foi embalsamado e conduzido por dois de seus companheiros negros por uma viagem perigosa que durou cerca de um ano até que, finalmente, o corpo foi entregue aos familiares dele.
No túmulo de Livinsgtone está a seguinte inscrição: “O coração de Livinsgtone jaz na África, seu corpo descansa na Inglaterra, mas sua influência continua para sempre”.
Esta era a porta que Deus tinha aberto e agora não haveria poder no mundo que pudesse fechar.
A Igreja dominante por muito tempo tentou manter esta porta fechada. A Bíblia era queimada em praça pública e pregadores de outras religiões eram expulsos das cidades.
Esta porta aberta significa ainda mais: conforme a profecia de Daniel, já estudada aqui, após o ano de 1844, Jesus iniciou no Santuário celestial uma obra de julgamento, a semelhança do que o sumo sacerdote fazia no santuário terrestre. O juízo investigativo teve início, assim como era o dia da expiação para os judeus. (Hebreus 4:14-15; 8:1; Êxodo 25:8-9). A porta da oportunidade e da salvação está, ainda, aberta!
A profecia reforça a promessa: “eis que venho sem demora”. O tema do livro do Apocalipse é a segunda vinda de Cristo. Nas cartas que João enviou as sete Igrejas, em todas elas é feito um apelo para se prepararem para a volta do Senhor. Em todas há o sentimento de urgência e proximidade. Isso não significa que estavam equivocados, pois o tempo de Deus é diferente do nosso. Para Ele, mil anos é como se fosse um dia (II Pedro 3:8).
A promessa para os crentes de Filadélfia é uma coroa de vitória. Aquele que guardar a pureza, o zelo missionário, a disposição de fazer a vontade de Deus, receberá esse troféu de vencedor. E, mais: será coluna do templo (3:12), ou seja, estará sempre na presença de Deus.
Amigo ouvinte, creia no Senhor para estar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar.