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TEMPO DE REFLETIR – 7 de agosto de 2013
Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai? Lucas 2:49
Os pais de Jesus anualmente visitavam Jerusalém, de acordo com a lei judaica. Seu filho, Jesus, na ocasião com doze anos de idade, acompanhou-os. No retorno para casa, depois de já ter se passado um dia de viagem, angustiaram-se ao sentirem a falta de Jesus. […] Apressaram-se de volta a Jerusalém, com o coração pesado de aflição. […]
Enquanto os pais de Cristo estavam a Sua procura, viram grandes multidões afluindo para o templo e, ao entrarem ali, a voz familiar de seu Filho atraiu-lhes a atenção. Não conseguiram avistá-Lo por causa da multidão, mas sabiam que não estavam equivocados, pois não havia outra voz como aquela, marcada com uma melodia solene. Os pais observaram a cena atônitos. Seu Filho, em meio aos nobres e cultos doutores e escribas, dava evidência de Seu conhecimento superior por Suas ponderadas perguntas e respostas. Seus pais se sentiram satisfeitos em vê-Lo ser assim honrado. Mas a mãe não pôde se esquecer da aflição e da angústia que sofreu por causa de Sua tardança em Jerusalém e, de maneira reprovadora, inquiriu a razão de Ele ter agido assim, relatando seus temores e sofrimento por Sua causa.
Jesus disse: “Por que é que Me procuráveis?” Essa pergunta direta deveria levá-los a ver que se estivessem atentos ao seu dever, não teriam deixado Jerusalém sem o Filho. Então acrescentou: “Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” Ao passo que descuidaram da responsabilidade a eles confiada, Jesus estava ocupado com os negócios de Seu Pai. Maria sabia que Cristo não Se referira ao Seu pai terreno, José, mas a Jeová. […]
Ele preferiu voltar de Jerusalém sozinho com Seus pais, pois, estando retirados, Seu pai e Sua mãe teriam mais tempo para refletir e meditar sobre as profecias que se referiam a Seus futuros sofrimentos e morte. […] Depois da celebração da Páscoa, eles O procuraram aflitos por três dias. Quando fosse sacrificado pelos pecados do mundo, ficaria deles separado, ficaria perdido, por três dias. Mas depois disso, a eles Se revelaria e seria encontrado, e sua fé nEle seria colocada como o Redentor da raça caída, o advogado perante o Pai em seu favor (Review and Herald, 31 de dezembro de 1872).
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-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Leonardo Gonçalves, “Moriá”
-> Narração: Amilton Menezes