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TEMPO DE REFLETIR 852 – 1 de maio de 2016
“Porém ela respondeu: ‘Tão certo como vive o Senhor, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija’” (I Reis 17:12).
Uma viúva estava apanhando lenha à entrada da cidade em que morava. O profeta Elias aproximou-se e pediu-lhe água. Quando ela estava saindo para buscar água, o profeta fez mais um pedido: “Traze-me também um bocado de pão” (I Reis 17:11).
A mulher se dispôs a buscar água, mas o pedido por pão tocou num problema que ela definiu com palavras que levariam às lágrimas toda pessoa imbuída de empatia: “E, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos” (I Reis 17:12). Embora o argumento da viúva fosse convincente, Elias ordenou que ela primeiro preparasse um bolo para ele. Se alguém tivesse ouvido só essa parte do diálogo, teria pensado: “Esse homem é injusto e aproveitador”. Mas a ordem do profeta foi seguida de uma promessa: “a farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra” (I Reis 17:14). E assim aconteceu.
Quando, em nossa despensa, resta o último bocado, não precisamos entrar em desespero. Deus pode operar um milagre. Quando, também, temos algo insignificante nas mãos, não devemos subestimar o seu pouco valor, pois Deus pode transformar o pouco em muito. Moisés tinha apenas um bordão, mas Deus lhe disse: “Guarda o Meu rebanho”. Davi tinha uma funda e cinco pedrinhas do ribeiro, e Deus lhe ordenou: “Toma-os e usa-os no Meu serviço”. Maria dispunha apenas de um vaso de unguento de nardos, mas ela o quebrou, e a fragrância encheu toda a casa, e a lembrança desse gesto de amor perdura ainda hoje entre os cristãos.
E nós, o que temos nas mãos? Se dissermos que não temos talentos ou recursos, estaremos mentindo. Mas, mesmo que não tivéssemos talentos nem recursos, poderíamos dizer ao Senhor: “Temos nas mãos um coração contrito e arrependido. A Ti, Senhor, nós o entregamos. Abençoa-nos e faze-nos uma bênção para as outras pessoas”.
Se cada membro considerasse apenas uma gotinha, mas todas essas gotinhas se unissem numa só corrente, a igreja se transformaria numa cachoeira capaz de gerar luz para este mundo.
-> Música: Grupo Cristal, “Estenda a mão”
-> Locução: Amilton Menezes
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