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TEMPO DE REFLETIR 2221 – 30 de janeiro de 2020
Mateus 25:40: “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram’”.
Por que no julgamento final alguns serão colocados à direita, em posição de honra, e outros à esquerda? Quem são esses “meus menores irmãos” aos quais Jesus Se referiu? Os que estavam do lado direito não passaram por alto pequenas oportunidades de fazer o bem. Usaram seus recursos para ser uma bênção para outros; responderam às necessidades humanas e demonstraram compaixão.
Diante do trono, naquele dia, os justos se mostrarão surpresos. Sua demonstração de cuidado e amor tinha sido feita de maneira tão espontânea que nem tinham lembrança do que fizeram. Não foram notados porque diziam: “Senhor! Senhor!”, mas pelos atos de sacrifício e serviço. Deram de beber, de comer, vestiram e visitaram. Coisas simples, feitas por amor. E a explicação de serem colocados do lado direito está em Mateus 25:40: “O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram.”
Os que estavam do lado esquerdo começaram a se desculpar dizendo: “Se nós soubéssemos! Não tivemos oportunidade.” E perguntaram em tom de inocência: “Senhor, quando Te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não Te ajudamos?” (Mt 25:44). A condenação veio não pelo fato de fazerem o mal, mas por não terem feito o bem. O pecado da omissão é visto de maneira mais séria do que o pecado da ação.
O faminto não só precisa de palavras, precisa de alimento. O que padece de frio não precisa de simpatia, precisa de roupa. O sedento não precisa de oração, precisa de água. O doente e o encarcerado precisam de nossa presença. Temos que servir ao homem todo, ao seu estômago, corpo e à sua solidão.
O termo “Meus pequeninos” pode se referir àqueles que não podem retribuir o favor que estão recebendo. Aqueles que são ignorados e passados por alto, aos quais a sociedade menospreza. Podem ser o lixeiro ou o catador de papelão nas ruas; aqueles que moram debaixo de pontes; o presidiário, as crianças desamparadas, os desempregados.
“Não necessitamos ir a Nazaré, a Cafarnaum ou a Betânia para andar nos passos de Jesus. Encontraremos Suas pegadas junto ao leito dos doentes, nas choças da pobreza, nos apinhados becos das grandes cidades, e em qualquer lugar onde há corações humanos necessitados de consolação. Fazendo como Jesus fazia quando na Terra, andaremos em Seus passos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 640).
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Grande Deus e Pai: me ajude a andar nas pegadas de Jesus. A amar, não apenas de palavras, de discurso, mas na prática! Amar aquele que mora perto da minha casa ou dentro de minha casa. Aquele que está na rua, aquele que precisa, não só de palavras, mas de uma ajuda concreta! Por favor, Pai. Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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