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TEMPO DE REFLETIR 1773 – 8 de novembro de 2018
“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lucas 10:41 e 42).
Duas de minhas personagens favoritas do Novo Testamento são Maria e Marta, as duas irmãs de Lázaro de Betânia. Como elas eram diferentes! Marta era uma trabalhadora infatigável. Estava sempre cheia de cuidados com os deveres e detalhes da vida diária. Preocupava-se com tudo o que estava sendo feito, e se estava sendo bem-feito: se as refeições seriam adequadas para os convidados, se sairiam a tempo, se a casa estava limpa, se as roupas haviam sido lavadas, se tudo funcionaria bem. Essas eram as coisas que a preocupavam. Ela era uma pessoa cheia de cuidados. Em termos modernos, ela era ansiosa e preocupada.
Depois vinha Maria. Conforme imagino mentalmente, Maria era como uma borboleta voando de flor em flor. Passava um bocado de tempo cheirando as rosas da vida. Interessava-lhe mais a beleza das coisas e os relacionamentos do que fazer as coisas na hora.
E era nesse ponto que surgia o atrito entre as duas irmãs. Jesus havia chegado a Betânia, e Marta O convidara para o jantar. Esse convite a deixou uma pilha de nervos. Afinal de contas, as camas precisavam ser feitas, o assoalho precisava ser varrido, o alimento precisava ser comprado e preparado e… A colérica Marta estava operando em alta rotação.
Mas onde está Maria? Ali está ela! Sem fazer nada! Apenas senta- da aos pés de Jesus, ouvindo e sorrindo! Será que ela não sabe que as coisas precisam ser feitas? Ela não liga a mínima?
Marta estava preocupada; estava cheia de cuidados. Cheia demais. Cheia demais até mesmo para ficar algum tempo com Jesus.
Jesus lhe passa uma repreensão suave e lhe diz francamente que Maria havia tomado a decisão mais importante. Ele não disse para Marta que era errado limpar e cozer, mas que ela devia reajustar as suas prioridades.
As características de Marta e Maria são necessárias. É preciso que haja trabalhadores, mas, melhor ainda, os trabalhadores precisam estar com Jesus primeiro.
-> Narração: Amilton Menezes
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