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TEMPO DE REFLETIR 684 – 15 de novembro de 2015
“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103:10).
Algumas vezes quando as pessoas perguntam como estou, respondo: “Estou melhor do que mereço”. Lembro-me de uma pessoa bem intencionada, dizendo: “Não, você merece muito!”, e eu respondi a ela: “Na verdade não”. Estava pensando no que realmente mereço – o julgamento de Deus.
Esquecemo-nos muito facilmente do quanto somos pecadores, inclusive no íntimo de nosso ser. Julgarmos nós mesmos melhores do que deveríamos diminui em nossa consciência a profunda dívida que temos com Deus por Sua graça. Diminui o preço pago por nosso resgate.
É hora de rever a realidade! Como o salmista nos lembra, Deus “não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103:10). Considerando quem somos à luz de um Deus santo e justo, a única coisa que realmente merecemos é o inferno. E a eternidade é uma absoluta impossibilidade – exceto pela dádiva do sacrifício de Cristo na cruz. Se Deus nunca fizer nada mais além de ter nos redimido, Ele já terá feito muito mais do que merecemos. Não é surpresa o salmista dizer: “Pois o quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a Sua misericórdia para com os que O temem” (v. 11).
Conhecendo-nos pelo que somos, não podemos evitar dizer: “A graça eterna que veio nos libertar! Ele nos dá muito mais do que merecemos”
Ficha Técnica:
-> Texto: Jms
-> Música: Sonete, “Sou a cruz”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos