Podcast: Play in new window | Download (Duration: 7:48 — 10.7MB) | Embed
Subscribe: RSS
Podcast (qualidade-32kbps): Play in new window | Download (Duration: 7:48 — 1.8MB) | Embed
Subscribe: RSS
TEMPO DE REFLETIR 597 – 20 de agosto de 2015
“Bem-aventurados os que…” (Mateus 5:3-12).
O texto de hoje consiste naquilo que chamamos de Bem-aventuranças. Cada uma começa com a palavra “bem-aventurados”, uma expressão antiga que alguns traduzem como “felizes”. Aqueles que se reuniram na encosta do monte para ouvir Jesus ficaram espantados, porque os Seus ensinos eram muito diferentes. As multidões pensavam que a felicidade consiste em possuir coisas, e cobiçavam fama e honra. Mas Jesus afirmou com segurança que, a despeito das circunstâncias, podemos ser felizes se nos empenharmos sem reservas em servi-Lo e às pessoas ao nosso redor.
As receitas de Jesus para a felicidade autêntica eram ensinos revolucionários para a Sua época. Os romanos desprezavam a piedade e os estoicos não exerciam a compaixão. A explicação comumente aceita para o sofrimento encarava-o como um castigo merecido para o pecado. Mas, de acordo com Jesus, os pobres de espírito herdarão o reino do Céu, aqueles que choram serão consolados, os mansos herdarão a terra, os que têm fome e sede de justiça serão fartos, os misericordiosos obterão misericórdia, os puros de coração verão a Deus, os pacificadores serão chamados filhos de Deus e os perseguidos entrarão no Céu.
Depois de explicar o que constitui a verdadeira felicidade e como obtê-la, Jesus indicou aos discípulos o seu dever como testemunhas. Também falou em perseguição e aconselhou: “Regozijai-vos e exultai” (Mt 5:12). Não apenas ficar alegres, mas exultantes! Isso é mais do que felicidade! Se a sua vida tem estado na coluna do “menos” até agora, peça a Jesus que a coloque em perfeita harmonia com a Sua vontade. Não seremos felizes se insistirmos em viver segundo nossos desejos, mas podemos ser felizes se nos entregarmos sem reservas a Deus.
Albert Schweitzer era um talentoso músico e teólogo com uma carreira promissora à sua frente, mas Deus tinha uma obra especial para ele. Schweitzer resolveu dedicar a vida a algo fora e além de si mesmo. Após seu trigésimo aniversário, empenhou-se no curso de Medicina e passou o resto da vida dando de si mesmo às multidões na África. Não sentia felicidade fazendo qualquer outra coisa. Nós também podemos trocar uma vida vazia e enfadonha por uma vida de genuína felicidade. Se dermos de nós mesmos, poderemos ser mais do que felizes hoje!
-> Música: Ana Beatriz e Felipe Valente, “Rumo ao mar”
-> Locução e edição: Amilton Menezes