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TEMPO DE REFLETIR 719 – 20 de dezembro de 2015
“… a boca fala do que o coração está cheio” (Lucas 6:45).
Impressiono-me mais com ações do que com as palavras, e acabo tratando-as como nada mais do que ar quente. Digo: “Falar é fácil!” e “Não prometa se não pretende cumprir”. De acordo com Tiago está correto valorizar as ações acima das palavras. Ele nos lembra de que não adianta dizer a um irmão pobre: “Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: ‘Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem’” (Tiago 2:16).
Porém, meu preconceito com as palavras me deixou despreparado para as palavras de Jesus. Ele disse aos Seus discípulos que você conhece a árvore pelos frutos, pois assim como a figueira dá figo e a videira dá uva, da mesma forma: “A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más”. Achei que o Senhor falava das obras – minhas ações demonstram que eu sou uma árvore boa ou má? Porém, a próxima frase do Mestre indica que o fruto que Ele tinha em mente eram as minhas palavras, pois “… a boca fala do que o coração está cheio” (Lc 6:45).
As palavras formam a ponte entre o coração e as nossas ações. O que fazemos (ações) vem do que pensamos (palavras), que é motivado por quem somos (coração). Se você quiser saber o que vai lá por dentro, presente atenção às palavras. Elas estão cercadas por raiva e cinismo? São inflamadas por orgulho ou vazias pelo pessimismo? Seu estilo é tão sarcástico que até seus amigos não sabem quando está brincando ou não? Você se deleita com palavras torpes, pelo acalento da fofoca ou pelas sombrias palavras dos “rumores”?
Analise suas palavras para diagnosticar como está seu coração. Peça a Deus para curar suas feridas antes que suas palavras e suas ações firam outros.
Ficha Técnica:
-> Texto: Mike Wittmer
-> Música: Viviane e Regiane, “Palavras”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos