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Nos últimos programas estudamos os dois primeiros animais da profecia de Daniel, capítulo sete. O profeta, ao mencionar o leão com asas de águia estava se referindo a Nabucodonosor, rei de Babilônia. Na profecia, o leão perderia as asas de águia, uma referência a fraqueza e despreparo dos sucessores do rei caldeu. Já o urso, representava a Medo Pérsia.
Neste programa vamos estudar Daniel 7:6, o terceiro animal: “Depois disto continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante ao leopardo, que tinha quatro asas de ave nas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.”
Perceba que este terceiro poder – terceiro reino – teria características de leopardo, porém com algumas anormalidades como asas nas costas e quatro cabeças.
“O leopardo é um grande felino, com manchas arredondadas pelo corpo e pertence a família do leão. É carnívoro e faz presa a qualquer animal que possa, incluindo antílopes, veados e animais menores, inclusive aves, mas a sua predileção é por cães. O leopardo é bem conhecido por causa de sua agilidade e velocidade”.
Gostaria que você lembrasse do seguinte detalhe: essa profecia foi feita aproximadamente no ano de 555 antes de Cristo. Deus estava dando uma visão a Daniel do futuro político, histórico e religioso do mundo. Nessa visão os grandes reinos foram apresentados de uma forma simbólica.
Os Medos e Persas – o urso da profecia – dominaram o mundo de 539 a 331 antes de Cristo. A História mostra que depois deles veio a Grécia, veio Alexandre, o Grande.
Alexandre nasceu em 356 antes de Cristo e era filho de Filipe II. Em 336 AC herdou o trono da Macedônia. A sua primeira tarefa foi acalmar e reorganizar o seu próprio império. Depois que a ordem foi estabelecida na sua própria terra teve como alvo conquistar o império Persa, ambição que havia herdado do pai.
Com 35 mil homens invadiu o território Persa. Um ano depois conquistou a cidade de Tiro, depois a Palestina e o Egito. No ano 331 fundou a cidade de Alexandria, no Egito. Ali se declarou sucessor de Faraó e sua tropa o aclamou como Deus. Já em 323 AC estabeleceu a sua capital em Babilônia, cidade que ainda mantinha muito da beleza e glória dos tempos de Nabucodonosor. (S.D.A.B.C, vol. 5, p. 848).
O que chama a atenção de todos os que estudam a História universal é a idade de Alexandre. Com pouco mais de 20 anos estava conquistando o mundo. Impressiona também a influência que recebeu do pai. E aqui, amigo ouvinte, temos uma importante lição: a influência positiva ou negativa dos pais. A maneira como os pais envolvem seus filhos em outras atividades além dos estudos é fundamental para o crescimento intelectual, físico e moral das crianças. É muito triste quando vemos pais nada preocupados com o preparo dos filhos para a vida. E, estes, menos ainda.
Alexandre com 25 anos já dominava o mundo. Era o leopardo com quatro asas nas costas. Não há símbolo melhor para descrever o jovem Alexandre e suas conquistas. Era ágil e cheio de energia. E é assim que precisamos ser. É assim que o mundo precisa de homens e mulheres. Findou-se o tempo de homens e mulheres estáticos, parados, sem iniciativa.
A profecia diz que o leopardo tinha quatro cabeças. O que este símbolo quer dizer? Os estudiosos da Bíblia acreditam que as quatro cabeças tem mais a ver com o que aconteceu depois da morte do jovem conquistador.
No ano 323 AC, após estabelecer Babilônia como sua capital, Alexandre se excedeu na bebida e caiu enfermo e morreu de “febre dos pântanos”, que se crê que era o nome usado naquela época para descrever a malária (S.D.A.B.C., vol. 5, p. 848). Ele estava com 33 anos e preparava uma expedição à Arábia. Morreu no dia 18 de junho de 323 AC.
Como a morte do líder foi repentina, não deu tempo de ser preparado um sucessor. Seus quatro principais generais disputavam o trono. Não houve consenso entre eles. Guerrearam entre si e na famosa batalha de Ipsos, em 301 AC, o grande império Grego acabou sendo dividido em quatro partes – as quatro cabeças do leopardo. “Formaram-se então quatro reinos: o da Macedônia e Grécia com Cassandro, que triunfara sobre seus rivais; o da Síria com Seleuco; o do Egito, com Ptolomeu; e o da Trácia e parte da Ásia Menor com Lisímaco.” (História Universal, Rocha Pombo, p. 68).
Portanto, após o ano 301 AC o grande império formado por Alexandre foi dividido em quatro partes e permaneceu dessa forma até ser conquistado por Roma, no ano 168 AC.
Amigo ouvinte, quantas vidas foram apagadas cedo na História por falta de controle, de domínio próprio, seja do temperamento ou do apetite. Quanta bebedeira, quanta orgia, quanta droga e quantos vícios estão destruindo carreiras promissoras, jovens, pais de família. Poucos têm coragem de se levantar e condenar tais costumes. O povo, como argumentam os defensores dessas práticas, “precisa se divertir”. Mas e, quem paga a conta? Tratar os doentes causados pelo fumo, pelo álcool, drogas, acaba recaindo sobre outros que nada tem a ver com o assunto.
Amigo ouvinte, seja um vencedor. Não só no campo profissional, mas também sobre o apetite. Alimente-se daquilo que contribuirá para a saúde e prosperidade. Na vá atrás das falsas promessas ou da propaganda enganosa. Busque e siga a orientação da Palavra de Deus.
E a profecia de Daniel 7 continua no próximo programa. Fique seguro no Senhor. Creia nos profetas dEle e você prosperará.