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A partir deste programa vamos estudar o capítulo 12 de Apocalipse. Este capítulo divide as duas partes importantes do livro. Os primeiros onze capítulos contam a história da igreja cristã e a segunda trata da escatologia, ou seja, revela com detalhes como será o fim da história da igreja.
O capitulo 12 conta também a história do grande conflito entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, e começa profetizando mais uma etapa desta guerra. O apostolo João afirma que “viu um sinal no céu” (12:1) e a seguir começa a descrever em linguagem figurada como era a Igreja. Ele a descreve como uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com dores de parto, sofrendo tormentos para dar a luz. Viu-se um outro sinal no céu, e eis um dragão, grande vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas (12:1-3)
Quem é essa mulher? O que ela simboliza? Quem é o dragão? De onde ele vem e o que quer?
A Bíblia continua relatando e é dito que o dragão parou diante da mulher que estava para dar a luz, a fim de devorar o filho quando nascesse (Apocalipse 12:4).
A guerra que é descrita no capitulo doze, começou no Éden. Foi lá que Deus disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).
Quando o profeta mencionou “mulher”, Deus não estava se referindo unicamente a mulher “ser humano”; Ele estava falando de Sua igreja neste planeta. Na Bíblia, você encontra muitos símbolos que se referem a igreja. Algumas vezes, ela é comparada ao corpo humano e, em outras momentos, é exemplificada como uma mulher pura a espera do seu noivo (II Coríntios 11:12).
No Apocalipse 12 este simbolismo é apresentado novamente. Uma mulher pura, vestida de sol, é agora o símbolo da Igreja de Deus no final da história do mundo e do grande conflito entre o bem e o mal.
Vejamos o verso 5 “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. Satanás, simbolizado na profecia pelo dragão, atacou o filho da mulher, ou atacou a Jesus, logo após o seu nascimento. Foi o rei Herodes que enviou soldados a Belém com o propósito de destruir a todos os meninos pequenos daquela localidade, nutrindo a esperança de, entre eles, matar também a Jesus. Os soldados do perverso rei não tiveram pleno êxito. Avisados por Deus, os pais fugiram antes para o Egito.
Vemos aí Roma envolvida na tentativa de matar o filho de Deus. Através de Herodes, um fantoche nas mãos dos romanos e depois também com Poncio Pilatos, que ordenou a crucifixão de Cristo.
“Ao vir Jesus a este mundo, o poder de Satanás voltou-se contra Ele. Desde o tempo em que aqui apareceu, como criancinha de Belém, manobrou o usurpador para promover Sua destruição. Por todos os meios possíveis, procurou impedir Jesus de desenvolver infância perfeita, imaculada varonilidade, um ministério santo e sacrifício irrepreensível. Foi derrotado, pois não pode levar Jesus a pecar. Não O conseguiu desanimar, ou desviá-lo da obra para cuja realização viera ao mundo. Do deserto ao calvário, foi açoitado pela tempestade de ira de Satanás, mas quanto mais impiedosamente era ela, tanto mais firme se apegava o filho de Deus a mão do Seu Pai, avançando na ensangüentada vereda. Todos os esforços de Satanás para oprimi-lo e vencê-lo, só faziam ressaltar, mais nitidamente, a pureza de Seu caráter” (Desejado de todas as Nações, p.566).
O dragão não conseguiu vencer ou destruir o filho da mulher. Mesmo preso, crucificado e morte, ressuscitou e cumpriu a missão que viera realizar. Em seguida, subiu aos céus onde realiza a parte final do plano de salvação. Hebreus 1:3, detalha claramente: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se a direita da majestade, nas alturas”. Agora Hebreus 10:12 – “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se a destra de Deus”.
No santuário celestial Jesus exerce a tarefa de mediador entre Deus e os homens. Paulo, na I carta a Timóteo, 2:5, escreveu: “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus o homem”. Não tem outro mediador. Nem homem, nem mulher. Só Ele.
Isso significa que nem Maria, mãe de Jesus, pode interceder por alguém. Tenho grande admiração pela vida de Maria, uma privilegiada, escolhida por Deus para abrigar em seu corpo o bebê Jesus. Viveu uma vida exemplar e hoje, como todos os que já morreram, descansa no sono da morte aguardando a bendita ressurreição.
Por isso, como diz a Bíblia, “agora, com efeito, obteve Jesus ministério mais excelente, quanto é Ele também mediador de superior aliança com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6).
Vamos continuar estudando este assunto no próximo programa. Confie nas profecias da Bíblia. Confie no Deus da Bíblia para permanecer seguro. Confie nos profetas do Senhor para prosperar.